Fux pede vistas e julgamento de Moro por calúnia contra Gilmar Mendes é interrompido
Fux pede vistas e julgamento de Moro por calúnia contra Gilmar Mendes é interrompido
Sputnik Brasil
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta sexta-feira (10) o julgamento da denúncia contra o senador Sergio Moro (União-PR) por... 10.10.2025, Sputnik Brasil
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa o ex-juiz da Lava Jato de calúnia por ter divulgado um vídeo gravado durante uma festa junina em 2022. Nas imagens, Moro aparece afirmando que poderia "comprar um habeas corpus" do ministro Gilmar Mendes.Segundo a PGR, a fala configura ofensa à honra do ministro. Caso seja condenado a mais de quatro anos de prisão, Moro pode perder o mandato no Senado. A defesa, por sua vez, sustenta que se tratou apenas de uma "piada infeliz", tirada de contexto e editada de forma maldosa.Em junho de 2024, a Primeira Turma do STF aceitou por unanimidade a denúncia apresentada pela PGR, tornando o senador réu. A defesa recorreu da decisão, alegando que a fala não teve intenção de caluniar e que o processo carece de base para prosseguir.No julgamento do recurso, a ministra Cármen Lúcia, relatora do caso, votou pela rejeição do pedido da defesa. Em seu voto, afirmou que o recurso não trouxe novos elementos que justificassem a revisão da decisão anterior. Acompanharam o voto os ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Flávio Dino.Com o pedido de vista, o julgamento só será retomado após Fux devolver a ação penal para ser analisada novamente.
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta sexta-feira (10) o julgamento da denúncia contra o senador Sergio Moro (União-PR) por caluniar o colega Gilmar Mendes. A paralisação ocorreu após pedido de vista, mesmo com maioria formada para tornar Moro réu.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa o ex-juiz da Lava Jato de calúnia por ter divulgado um vídeo gravado durante uma festa junina em 2022. Nas imagens, Moro aparece afirmando que poderia "comprar um habeas corpus" do ministro Gilmar Mendes.
Segundo a PGR, a fala configura ofensa à honra do ministro. Caso seja condenado a mais de quatro anos de prisão, Moro pode perder o mandato no Senado. A defesa, por sua vez, sustenta que se tratou apenas de uma "piada infeliz", tirada de contexto e editada de forma maldosa.
Em junho de 2024, a Primeira Turma do STF aceitou por unanimidade a denúncia apresentada pela PGR, tornando o senador réu. A defesa recorreu da decisão, alegando que a fala não teve intenção de caluniar e que o processo carece de base para prosseguir.
No julgamento do recurso, a ministra Cármen Lúcia, relatora do caso, votou pela rejeição do pedido da defesa. Em seu voto, afirmou que o recurso não trouxe novos elementos que justificassem a revisão da decisão anterior. Acompanharam o voto os ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Flávio Dino.
Com o pedido de vista, o julgamento só será retomado após Fux devolver a ação penal para ser analisada novamente.
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