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Afeganistão e Paquistão elevam tensões com troca de ataques aéreos e acusações
Afeganistão e Paquistão elevam tensões com troca de ataques aéreos e acusações
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A Força Aérea do Afeganistão realizou um ataque, neste sábado (11), na cidade paquistanesa de Lahore após confrontos armados na fronteira entre os dois países... 11.10.2025, Sputnik Brasil
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Posições em Lahore teriam sido alvos de caças Super Tucano, fabricado pela Embraer. O Ministério da Defesa afegão anunciou a conclusão bem-sucedida da "operação de retaliação" contra o Paquistão.De acordo com a pasta, "em resposta às repetidas violações do espaço aéreo afegão e aos ataques aéreos paquistaneses, o Afeganistão conduziu uma operação de retaliação contra as forças de segurança paquistanesas ao longo da Linha Durand".O ministério também alertou que "se o Paquistão violar novamente o espaço aéreo afegão, as forças armadas do país responderão de forma decisiva para proteger suas fronteiras".Trocas de acusaçõesO governo talibã acusou o Paquistão, na última sexta-feira (10), de realizar ataques aéreos em seu território e alertou sobre as "consequências", já que Islamabade afirmou estar tomando medidas contra os militantes.Ao menos 11 soldados do Paquistão foram mortos na sexta-feira em um confronto com militantes islâmicos na área de Tirah, perto da fronteira com o Afeganistão, de acordo com autoridades de segurança do país. Islamabade diz que militantes de um grupo paquistanês supostamente ligado ao Talibã operam a partir do Afeganistão, acusação negada por Cabul.O Talibã culpou o Paquistão pelos ataques aéreos na noite de quinta-feira (9), e na província oriental de Paktika, por volta da meia-noite.De acordo com os afegãos, não houve vítimas nos ataques aéreos.Uma autoridade de segurança paquistanesa disse que um veículo usado pelo líder do Tehrik-i-Taliban Pakistan (TTP), Noor Wali Mehsud, foi alvo do ataque aéreo em Cabul. Não ficou claro se ele sobreviveu.O Ministério da Defesa afegão se recusou a responder a perguntas sobre Mehsud, citando sua declaração, que não o mencionou.Paquistão escala tensõesIslamabade declarou que a paciência do governo com Cabul está se esgotando, sem reconhecer ou negar a realização dos ataques aéreos. O tenente-general Ahmed Sharif Chaudhry, porta-voz militar paquistanês, "tomou nota" dos relatos dos ataques.O TTP tem lutado para derrubar o governo de Islamabade e substituí-lo por um sistema de governança estritamente islâmico. O Paquistão acusa a Índia, grande potência regional adversária, de apoiar o grupo militante por meio do Afeganistão. Nova Delhi, por sua vez, nega tais acusações, classificando-as como "infundadas".Os ataques aéreos coincidiram com uma rara visita à Índia de um líder do Talibã: o Ministro das Relações Exteriores, Amir Khan Muttaqi. A viagem resultou no anúncio de Nova Delhi, na sexta-feira, de que estreitaria os laços com o governo do Talibã — impulsionando o grupo diplomaticamente isolado — reabrindo sua embaixada em Cabul, fechada desde que o Talibã retornou o poder em 2021.
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Afeganistão e Paquistão elevam tensões com troca de ataques aéreos e acusações
A Força Aérea do Afeganistão realizou um ataque, neste sábado (11), na cidade paquistanesa de Lahore após confrontos armados na fronteira entre os dois países ao longo do dia.
Posições em Lahore teriam sido alvos de caças Super Tucano, fabricado
pela Embraer. O Ministério da Defesa afegão anunciou a conclusão bem-sucedida da
"operação de retaliação" contra o Paquistão.
De acordo com a pasta, "em resposta às repetidas violações do espaço aéreo afegão e aos ataques aéreos paquistaneses,
o Afeganistão conduziu uma operação de retaliação contra as forças de segurança paquistanesas ao longo da Linha Durand".
"A operação foi concluída à meia-noite [...] e foi bem-sucedida", diz o comunicado.
O ministério também alertou que "se o Paquistão violar novamente o espaço aéreo afegão, as forças armadas do país responderão de forma decisiva para proteger suas fronteiras".
O
governo talibã acusou o Paquistão, na última sexta-feira (10), de realizar ataques aéreos em seu território e alertou sobre as
"consequências", já que Islamabade afirmou estar tomando medidas contra os militantes.
Ao menos 11 soldados do Paquistão foram mortos na sexta-feira em um confronto com militantes islâmicos na área de Tirah, perto da fronteira com o Afeganistão, de acordo com autoridades de segurança do país. Islamabade diz que militantes de um grupo paquistanês supostamente ligado ao Talibã operam a partir do Afeganistão, acusação negada por Cabul.
O Talibã culpou o Paquistão pelos ataques aéreos na noite de quinta-feira (9), e na província oriental de Paktika, por volta da meia-noite.
"Este é um ato violento e provocativo sem precedentes na história do Afeganistão e do Paquistão", afirmou um comunicado do Ministério da Defesa afegão. "Se a situação se agravar ainda mais após essas ações, as consequências serão de responsabilidade dos militares paquistaneses."
De acordo com os afegãos, não houve vítimas nos ataques aéreos.
Uma autoridade de segurança paquistanesa disse que um veículo usado pelo líder do Tehrik-i-Taliban Pakistan (TTP), Noor Wali Mehsud, foi alvo do ataque aéreo em Cabul. Não ficou claro se ele sobreviveu.
O Ministério da Defesa afegão se recusou a responder a perguntas sobre Mehsud, citando sua declaração, que não o mencionou.
Islamabade declarou que a paciência do governo com Cabul está se esgotando, sem reconhecer ou negar a realização dos ataques aéreos. O tenente-general Ahmed Sharif Chaudhry, porta-voz militar paquistanês, "tomou nota" dos relatos dos ataques.
"Para proteger a vida do povo do Paquistão, estamos fazendo, e continuaremos a fazer, tudo o que for necessário", disse Chaudhry em uma coletiva de imprensa. "Nossa exigência ao Afeganistão: seu solo não deve ser usado para terrorismo contra o Paquistão."
O TTP tem lutado para derrubar o governo de Islamabade e substituí-lo por um sistema de governança estritamente islâmico. O Paquistão acusa a Índia, grande potência regional adversária, de apoiar o grupo militante por meio do Afeganistão. Nova Delhi, por sua vez, nega tais acusações, classificando-as como "infundadas".
Os ataques aéreos coincidiram com uma rara visita à Índia de um líder do Talibã: o Ministro das Relações Exteriores,
Amir Khan Muttaqi. A viagem resultou no
anúncio de Nova Delhi, na sexta-feira, de que
estreitaria os laços com o governo do Talibã — impulsionando o grupo diplomaticamente isolado — reabrindo sua embaixada em Cabul, fechada desde que o Talibã retornou o poder em 2021.
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