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Descoberta de múmia no México revela segredos do microbioma antigo e dieta pré-hispânica (FOTO)
Descoberta de múmia no México revela segredos do microbioma antigo e dieta pré-hispânica (FOTO)
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Os restos mortais excepcionalmente bem preservados de um homem que viveu há cerca de 1.000 anos no centro do México revelaram a antiga comunidade de bactérias... 11.10.2025, Sputnik Brasil
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A revista elabora que o "homem de Zimapán", encontrado em uma caverna na fronteira entre Mesoamérica e Aridoamérica, foi mumificado naturalmente pelas condições secas e estáveis da caverna e estava envolto em um elaborado revestimento funerário.Segundo a matéria, os pesquisadores analisaram o tecido intestinal e fezes preservadas da múmia usando sequenciamento do gene 16S rRNA, identificando fragmentos de DNA bacteriano para revelar micróbios intestinais antigos.A múmia de Zimapán continha famílias bacterianas comuns ainda hoje, como Peptostreptococcaceae e Clostridiaceae, com a presença de Clostridiaceae refletindo semelhanças com outras múmias andinas antigas.Mais uma descoberta notável foi a Romboutsia hominis, uma espécie desconhecida em microbiomas antigos, sugerindo persistência de algumas bactérias intestinais ao longo do tempo nos humanos.Entretanto, destaca o artigo, o perfil bacteriano diferia do perfil do solo e composto próximos, confirmando que os micróbios eram do corpo e não contaminantes.Então, a análise mostrou que o estilo de vida, dieta e ambiente influenciaram as bactérias intestinais dos primeiros mesoamericanos.Micróbios relacionados à digestão de fibras vegetais e insetos indicam que a dieta incluía plantas como agave e insetos, compatível com um estilo de vida seminômade.Assim, finaliza o material, o pacote funerário bem preservado reflete cuidado ritual, e os esforços de restauração visam preservar essa antiga conexão para o público atual.
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Descoberta de múmia no México revela segredos do microbioma antigo e dieta pré-hispânica (FOTO)
Os restos mortais excepcionalmente bem preservados de um homem que viveu há cerca de 1.000 anos no centro do México revelaram a antiga comunidade de bactérias que habitava seu intestino, escreve a revista Archaeology News.
A revista
elabora que o "homem de Zimapán", encontrado em uma caverna na fronteira entre Mesoamérica e Aridoamérica, foi mumificado naturalmente pelas condições secas e estáveis da caverna e estava envolto em um elaborado revestimento funerário.
"O corpo foi coberto com camadas de esteiras de fibra de maguey e algodão tecido, sugerindo que ele era possivelmente um membro muito respeitado de sua comunidade, provavelmente da cultura Otopame — um dos grupos de caçadores-coletores extintos da região", ressalta a publicação.
Segundo a matéria, os pesquisadores analisaram o tecido intestinal e fezes preservadas da múmia usando sequenciamento do gene 16S rRNA, identificando fragmentos de
DNA bacteriano para revelar micróbios intestinais antigos.
A múmia de Zimapán continha famílias bacterianas comuns ainda hoje, como Peptostreptococcaceae e Clostridiaceae, com a presença de Clostridiaceae refletindo semelhanças com outras múmias andinas antigas.
Mais uma descoberta notável foi a Romboutsia hominis, uma espécie desconhecida em
microbiomas antigos, sugerindo persistência de algumas bactérias intestinais ao longo do tempo nos humanos.
Entretanto, destaca o artigo, o perfil bacteriano diferia do perfil do solo e composto próximos, confirmando que os micróbios eram do corpo e não contaminantes.
Então, a análise mostrou que o estilo de vida, dieta e ambiente influenciaram as bactérias intestinais dos primeiros mesoamericanos.
Micróbios relacionados à digestão de fibras vegetais e insetos indicam que a dieta incluía plantas como agave e insetos, compatível com um estilo de vida seminômade.
Assim, finaliza o material, o pacote funerário bem preservado reflete cuidado ritual, e os esforços de restauração visam preservar essa antiga conexão para
o público atual.
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