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Colisão entre navios reacende disputa entre China e Filipinas no mar do Sul da China, diz mídia

© AP Photo / Guarda Costeira das FilipinasNavio da Guarda Costeira chinesa (D), dispara seu canhão de água contra o BRP Datu Pagbuaya das Filipinas, perto da ilha de Thitu ocupada pelas Filipinas, no mar do Sul da China, 12 de outubro de 2025
Navio da Guarda Costeira chinesa (D), dispara seu canhão de água contra o BRP Datu Pagbuaya das Filipinas, perto da ilha de Thitu ocupada pelas Filipinas, no mar do Sul da China, 12 de outubro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 12.10.2025
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Uma colisão entre embarcações da China e das Filipinas em uma zona de ilhas disputadas reacendeu as tensões no mar do Sul da China. Ambos os países trocaram acusações de provocação, enquanto os EUA condenaram as ações chinesas e reforçaram o apoio a Manila, aliado regional.
De acordo com o South China Morning Post (SCMP), as tensões entre a China e as Filipinas voltaram a se intensificar no mar do Sul da China após uma colisão entre embarcações perto da disputada ilha de Thitu. Ambos os países apresentaram versões diferentes sobre o incidente e trocaram acusações de provocação e violação territorial.
A Guarda Costeira da China afirmou que as embarcações filipinas invadiram ilegalmente as águas próximas ao recife Tiexian (Sandy Cay) e ignoraram os repetidos avisos, resultando em uma colisão atribuída à conduta filipina. Pequim reafirmou sua soberania sobre as ilhas Spratly e acusou Manila de minar a estabilidade regional.
Por volta das 09h19 de domingo, dois navios do governo filipino entraram nas ilhas Nansha (ilhas Spratly), na China, sem autorização do governo chinês. O lado filipino violou a soberania territorial da China, violou a Declaração sobre a Conduta das Partes no Mar do Sul da China e prejudicou a paz e a estabilidade!
Em resposta, a Guarda Costeira das Filipinas acusou a China de abalroar deliberadamente a sua embarcação após o uso de canhões de água, divulgando imagens do incidente e classificando as ações chinesas como intimidação. Manila condenou o episódio como uma ameaça clara e uma escalada agressiva.
Os Estados Unidos reagiram rapidamente, condenando as ações chinesas e expressando apoio às Filipinas. A embaixadora norte-americana em Manila elogiou a bravura dos filipinos envolvidos, enquanto o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, criticou os planos chineses de estabelecer uma reserva natural na área disputada.
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Segundo as autoridades filipinas, suas embarcações estavam ancoradas perto da ilha de Thitu para proteger os pescadores locais. Manila reforçou que não se deixará intimidar pelas ações chinesas, consideradas perigosas e provocativas.
Os confrontos entre os dois países têm se intensificado ao longo do último ano, com episódios envolvendo colisões, uso de canhões de água e disputas em áreas como Sandy Cay e o banco de areia Scarborough, dentro da zona econômica exclusiva das Filipinas, mas sob controle chinês.
Pequim não reconhece a decisão de um tribunal internacional de 2016 que invalidou suas amplas reivindicações no mar do Sul da China. Além das Filipinas, países como Vietnã, Malásia e Brunei também contestam as pretensões chinesas, ampliando o risco de instabilidade regional.
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