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Maduro sobre a CIA: 'A América Latina não quer seus golpes de Estado'

© AP Photo / Matias DelacroixPresidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas, no dia 22 de janeiro de 2021
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas, no dia 22 de janeiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 15.10.2025
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, rejeitou veementemente a atuação da CIA na região, após os Estados Unidos confirmarem que autorizaram a agência a operar em território venezuelano.
"Até quando os golpes de Estado da CIA? A América Latina não os quer, não os precisa e os repudia", declarou Maduro durante reunião do Conselho Nacional pela Soberania e a Paz.
O presidente também afirmou que o país "não quer um conflito no Caribe, nem na América do Sul", em referência à crescente tensão com Washington.
Maduro também ressaltou que a autorização de Donald Trump para que a CIA realize operações no país sul-americano é mais um passo em direção à "legitimação de uma operação de mudança de regime com o objetivo final de se apoderar dos recursos petrolíferos venezuelanos".
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Caracas já se posicionou afirmando que observa com extrema preocupação as informações acerca do uso da CIA em seu território e disse, ainda, que as ações recentes de Washington constituem "uma violação gravíssima do direito internacional e da Carta das Nações Unidas".

Petro alerta para riscos de possível ataque dos EUA na Venezuela

O presidente colombiano, Gustavo Petro, alertou que uma possível ação militar dos EUA na Venezuela teria consequências diretas para o seu país.
"Sei o que pode acontecer na Colômbia, e isso é minha responsabilidade, se mísseis caírem lá. Ou, como anunciaram hoje, se começarem atividades violentas em terra, seja por agentes da CIA, fuzileiros navais ou, como já sabemos, mísseis contra civis desarmados", disse o presidente colombiano durante um evento público em Putumayo.
Horas antes, Trump falou que não descarta a realização de ataques terrestres contra a Venezuela para supostamente combater o tráfico de drogas e confirmou que havia autorizado a CIA a realizar tais operações.
Petro já havia declarado que se opõe ao deslocamento militar de Washington para o Caribe, que foi endossado pelo governo Trump. Caracas alega que essa explicação é infundada e apenas oculta a verdadeira intenção: desestabilizar e derrubar o governo de Nicolás Maduro.
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