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Facções e milícias já cercam 28,5 milhões de brasileiros, aponta pesquisa Datafolha
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Facções criminosas e milícias já alcançam a vizinhança de 28,5 milhões de brasileiros, segundo pesquisa Datafolha. A presença desses grupos cresceu cinco... 16.10.2025, Sputnik Brasil
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Facções criminosas e milícias expandiram sua presença em todo o território brasileiro, alcançando a vizinhança de 19% da população, o equivalente a pelo menos 28,5 milhões de pessoas. A pesquisa Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostra um crescimento de cinco pontos percentuais em relação ao ano anterior.A presença do crime organizado foi relatada por pessoas de diferentes faixas de renda, com pouca variação entre ricos e pobres. Pretos são mais afetados que brancos: 23% contra 13%. A pesquisa também aponta que moradores dessas áreas têm mais contato com cemitérios clandestinos e cracolândias em seus trajetos diários.Entre os que vivem em territórios dominados por facções, 27% dizem conhecer cemitérios clandestinos, enquanto 40% relatam encontrar cracolândias regularmente. Ambos os indicadores cresceram desde 2024, sugerindo maior degradação urbana e social nessas regiões.De acordo com a Folha de S.Paulo, Renato Sérgio de Lima, presidente do fórum, afirmou que os dados revelam o avanço das facções no controle de territórios e mercados. Ele ressalta que a pesquisa foi feita antes das operações Carbono Oculto, Quasar e Tank, que expuseram a infiltração do Primeiro Comando da Capital (PCC) em setores econômicos estratégicos.A pesquisa também identificou o crescimento da oferta de segurança privada por policiais de folga, prática ilegal em muitos estados. Apesar disso, não houve correlação significativa entre essa atividade e a presença do crime organizado, descartando a hipótese de milícias incipientes.Outros dados preocupantes incluem o aumento de relatos de violência policial (16%, com destaque entre jovens e moradores de grandes centros) e o número de pessoas com parentes desaparecidos (8%, ou 13,4 milhões). Lima defende maior coordenação entre órgãos de segurança e políticas públicas duradouras para enfrentar o problema.
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Facções e milícias já cercam 28,5 milhões de brasileiros, aponta pesquisa Datafolha
Facções criminosas e milícias já alcançam a vizinhança de 28,5 milhões de brasileiros, segundo pesquisa Datafolha. A presença desses grupos cresceu cinco pontos percentuais em um ano e afeta todas as classes sociais, com destaque para grandes cidades e a região Nordeste do país.
Facções criminosas e milícias expandiram sua presença em todo o território brasileiro,
alcançando a vizinhança de 19% da população, o equivalente a pelo menos 28,5 milhões de pessoas. A pesquisa Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostra um crescimento de cinco pontos percentuais em relação ao ano anterior.
A presença do crime organizado foi relatada por pessoas de diferentes faixas de renda, com pouca variação entre ricos e pobres.
Pretos são mais afetados que brancos: 23% contra 13%. A pesquisa também aponta que
moradores dessas áreas têm mais contato com cemitérios clandestinos e cracolândias em seus trajetos diários.
Entre os que vivem em territórios dominados por facções, 27% dizem conhecer cemitérios clandestinos, enquanto
40% relatam encontrar cracolândias regularmente. Ambos os
indicadores cresceram desde 2024, sugerindo maior degradação urbana e social nessas regiões.
De
acordo com a Folha de S.Paulo, Renato Sérgio de Lima, presidente do fórum, afirmou que os dados revelam o
avanço das facções no controle de territórios e mercados. Ele ressalta que a pesquisa foi feita antes das operações Carbono Oculto, Quasar e Tank, que expuseram a infiltração do
Primeiro Comando da Capital (PCC) em setores econômicos estratégicos.
A pesquisa também identificou o crescimento da oferta de segurança privada por policiais de folga, prática ilegal em muitos estados. Apesar disso, não houve correlação significativa entre essa atividade e a presença do crime organizado, descartando a hipótese de milícias incipientes.
Outros
dados preocupantes incluem o
aumento de relatos de violência policial (16%, com destaque entre jovens e moradores de grandes centros) e o número de pessoas com parentes desaparecidos (8%, ou 13,4 milhões). Lima defende maior coordenação entre órgãos de segurança e políticas públicas duradouras para enfrentar o problema.
O levantamento entrevistou 2.007 pessoas de mais de 16 anos em 130 municípios de todas as regiões do país, entre 2 e 6 de junho. Os dados abordam percepções sobre o crime organizado, roubos, agressões e golpes digitais, revelando uma presença mais intensa de facções em capitais, grandes cidades e na região Nordeste.
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