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Mídia: cessar-fogo entre Paquistão e Afeganistão tenta conter escalada após ataques na fronteira
Mídia: cessar-fogo entre Paquistão e Afeganistão tenta conter escalada após ataques na fronteira
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Paquistão e Afeganistão iniciaram um cessar-fogo de 48 horas após intensos confrontos na fronteira que deixaram dezenas de mortos e feridos. A trégua, marcada... 16.10.2025, Sputnik Brasil
2025-10-16T03:24-0300
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Paquistão e Afeganistão concordaram com um cessar-fogo temporário de 48 horas a partir das 13h00, horário local (10h00 no horário de Brasília), de quarta-feira (15) após uma escalada de violência na fronteira que deixou mais de uma dúzia de civis mortos e cerca de 100 feridos.De acordo com a Reuters, o acordo foi anunciado pelo Ministério das Relações Exteriores do Paquistão, que afirmou que a trégua foi solicitada por Cabul. Já o Talibã afegão declarou que a iniciativa partiu da insistência paquistanesa, condicionando o respeito ao cessar-fogo à ausência de agressões por parte do vizinho.Os confrontos mais recentes ocorreram após uma série de ataques aéreos e combates terrestres que romperam uma paz frágil entre os dois países. Os embates de quarta-feira seguiram-se aos violentos confrontos do fim de semana, considerados os mais intensos desde que o Talibã assumiu o poder em Cabul em 2021. A tensão aumentou quando Islamabad exigiu que o governo afegão contivesse militantes que, segundo o Paquistão, operam a partir de refúgios no território afegão.O Talibã nega as acusações e, por sua vez, acusa o Exército paquistanês de espalhar desinformação, provocar instabilidade na fronteira e abrigar militantes ligados ao Daesh (organização terrorista proibida na Rússia).O Exército paquistanês rejeita essas alegações. Enquanto isso, ataques aéreos paquistaneses atingiram a cidade afegã de Spin Boldak e, posteriormente, Cabul, embora não tenha sido esclarecido o alvo da segunda ofensiva. O Ministério da Defesa afegão afirmou que áreas residenciais foram atingidas, e o centro cirúrgico da organização humanitária internacional EMERGENCY em Cabul recebeu 40 feridos, incluindo cinco mortos.A escalada de violência levou ao fechamento de várias passagens de fronteira, interrompendo o comércio bilateral e deixando dezenas de veículos retidos. O Paquistão é o principal fornecedor de alimentos e bens essenciais para o Afeganistão, país sem acesso ao mar e em grave situação econômica. A paralisação comercial agrava ainda mais a crise humanitária na região.A comunidade internacional reagiu com preocupação. A China pediu proteção para seus cidadãos e investimentos, enquanto a Rússia apelou à moderação. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou estar disposto a ajudar a encerrar o conflito.
https://noticiabrasil.net.br/20251012/paquistao-fecha-fronteira-com-afeganistao-confronto-deixou-dezenas-de-soldados-mortos-diz-cabul-44151488.html
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Mídia: cessar-fogo entre Paquistão e Afeganistão tenta conter escalada após ataques na fronteira
03:24 16.10.2025 (atualizado: 06:17 16.10.2025) Paquistão e Afeganistão iniciaram um cessar-fogo de 48 horas após intensos confrontos na fronteira que deixaram dezenas de mortos e feridos. A trégua, marcada por acusações mútuas e ataques aéreos, busca conter a escalada entre os vizinhos desde a ascensão do Talibã em 2021.
Paquistão e Afeganistão concordaram com um cessar-fogo temporário de 48 horas a partir das 13h00, horário local (10h00 no horário de Brasília), de quarta-feira (15) após uma escalada de violência na fronteira que
deixou mais de uma dúzia de civis mortos e cerca de 100 feridos.
De
acordo com a Reuters, o acordo foi anunciado pelo Ministério das Relações Exteriores do Paquistão, que afirmou que a trégua foi solicitada por Cabul. Já o
Talibã afegão declarou que a iniciativa partiu da insistência paquistanesa, condicionando o respeito ao cessar-fogo à ausência de agressões por parte do vizinho.
Os confrontos mais recentes ocorreram após uma série de ataques aéreos e combates terrestres que romperam uma
paz frágil entre os dois países. Os embates de quarta-feira seguiram-se aos violentos confrontos do fim de semana,
considerados os mais intensos desde que o Talibã assumiu o poder em Cabul em 2021. A tensão aumentou quando Islamabad exigiu que o governo afegão contivesse militantes que, segundo o Paquistão, operam a partir de refúgios no território afegão.
O Talibã nega as acusações e, por sua vez, acusa o Exército paquistanês de
espalhar desinformação, provocar instabilidade na fronteira e abrigar
militantes ligados ao Daesh (organização terrorista proibida na Rússia).
O Exército paquistanês rejeita essas alegações. Enquanto isso, ataques aéreos paquistaneses atingiram a cidade afegã de Spin Boldak e, posteriormente, Cabul, embora não tenha sido esclarecido o alvo da segunda ofensiva. O
Ministério da Defesa afegão afirmou que áreas residenciais foram atingidas, e o centro cirúrgico da organização humanitária internacional EMERGENCY em Cabul
recebeu 40 feridos, incluindo cinco mortos.
A escalada de violência levou ao
fechamento de várias passagens de fronteira, interrompendo o comércio bilateral e deixando dezenas de veículos retidos. O Paquistão é o principal fornecedor de alimentos e bens essenciais para o Afeganistão, país sem acesso ao mar e em grave situação econômica. A paralisação comercial
agrava ainda mais a crise humanitária na região.
A comunidade internacional reagiu com preocupação. A China pediu proteção para seus cidadãos e investimentos, enquanto a Rússia apelou à moderação. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou estar disposto a ajudar a encerrar o conflito.
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