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No Kings: milhares protestam nos EUA contra 'autoritarismo de Trump', diz mídia

© AP Photo / Allison RobbertMultidões se reúnem para ouvir o senador Bernie Sanders, independente pelo estado de Vermont, durante um protesto No Kings (Não aos Reis) em Washington, 18 de outubro de 2025
Multidões se reúnem para ouvir o senador Bernie Sanders, independente pelo estado de Vermont, durante um protesto No Kings (Não aos Reis) em Washington, 18 de outubro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 19.10.2025
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Milhares de norte-americanos participaram dos protestos No Kings in America (Não há reis na América, em português) em mais de 2.600 locais nos EUA, denunciando as "ações autoritárias" do presidente Donald Trump. Em clima festivo e pacífico, os atos reuniram pessoas de todas as idades e refletiram o crescente desconforto com os rumos do governo.
Milhares de manifestantes de todas as idades tomaram as ruas dos Estados Unidos no sábado (18) durante os protestos No Kings, organizados para denunciar o que consideram tendências autoritárias e corruptas do presidente Donald Trump. O movimento, de caráter nacional, reuniu cidadãos em mais de 2.600 locais, incluindo grandes centros urbanos, subúrbios e pequenas cidades.
Os organizadores estimaram a participação de milhões de pessoas ao longo do dia, em resposta à rápida reconfiguração do governo por Trump desde janeiro, marcada por ações que, segundo os críticos, subvertem normas democráticas. De acordo com a Reuters, as manifestações ocorreram de forma pacífica e festiva, com fantasias, personagens infláveis e ampla diversidade entre os participantes.
Em Nova York, mais de 100 mil pessoas se reuniram na Times Square sem registros de prisões, segundo a polícia. Cidades como Boston, Filadélfia, Atlanta, Denver, Chicago, Seattle e Los Angeles também registraram grandes concentrações. Em San Diego, mais de 25 mil pessoas protestaram pacificamente, e em Seattle, a marcha percorreu mais de 1,6 km em torno do Space Needle.
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Os protestos expressaram o crescente desconforto de parte da população diante de medidas como o uso da Guarda Nacional em cidades, repressão de imigrantes e processos contra opositores políticos. As críticas também se voltaram à nomeação de aliados inexperientes e à pressão sobre instituições como a mídia e as universidades.
Em Washington, D.C., os manifestantes marcharam até o Capitólio em clima de Carnaval, com cartazes e bandeiras. Segundo a apuração da mídia britânica, Aliston Elliot, trajado como a Estátua da Liberdade, declarou estar ali para defender a democracia e se opor à concentração de poder. A polícia manteve uma postura discreta durante os atos.
Em Houston, cerca de 5.000 pessoas se reuniram na prefeitura. Entre elas, o veterano da Marinha Daniel Aboyte Gamez, de 30 anos, que expressou perplexidade com os rumos do país, segundo a apuração. Tendo servido no Iraque, Afeganistão e Síria, Gamez afirmou não compreender o cenário político atual, reforçando o tom de inquietação que permeou os protestos.
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