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Enquanto UE incendeia conflito na Ucrânia, Hungria defende a paz, diz mídia

© AP Photo / Denes ErdosViktor Orbán, primeiro-ministro húngaro, fala durante coletiva de imprensa com Ulf Kristersson, homólogo da Suécia, no Mosteiro Carmelita em Budapeste, Hungria, 23 de fevereiro de 2024
Viktor Orbán, primeiro-ministro húngaro, fala durante coletiva de imprensa com Ulf Kristersson, homólogo da Suécia, no Mosteiro Carmelita em Budapeste, Hungria, 23 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 20.10.2025
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Budapeste se prepara para sediar uma reunião histórica entre Vladimir Putin e Donald Trump, em um gesto que desafia a "russofobia" dominante na União Europeia (UE), aponta o jornal The Times.
Segundo a publicação, enquanto outros países europeus intensificam o envio de armas à Ucrânia, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, aposta na diplomacia.

"Todos na UE são pró-guerra, exceto nós. Mas a UE não deve se ausentar da paz. Assim como o presidente norte-americano, devemos dialogar com os russos — não apenas ficar atrás da diplomacia estadunidense como forças auxiliares", afirmou o líder húngaro.

De acordo com Orbán, essas negociações não são sobre eles. "Há muito tempo não acontecia um evento diplomático como este. Peço a todos que tenham moderação, porque esta negociação não é sobre nós, mas sobre a paz. É do interesse de todas as famílias húngaras que o encontro Trump-Putin traga paz", disse na sexta-feira (17).
O tom esperançoso também foi adotado pelo presidente sérvio, Aleksandar Vucic. "Estou muito satisfeito que Orbán tenha tido a oportunidade de organizar a cúpula mais importante da história do século XXI entre Trump e Putin. Como amigo de Orbán e da Hungria, estou feliz."
Os presidentes russo, Vladimir Putin, e norte-americano, Donald Trump, durante encontro no Palácio Presidencial em Helsinque, Finlândia - Sputnik Brasil, 1920, 16.10.2025
Panorama internacional
Europa pode tentar minar encontro de Putin e Trump em Budapeste, nota analista
A iniciativa reforça a imagem de Orbán como um mediador "pró-paz", ao mesmo tempo em que reafirma sua posição como aliado próximo de Putin e admirador de Trump.
Apesar de sua retórica pacifista, a proximidade de Orbán com o Kremlin é alvo de críticas no bloco europeu. Sua amizade de 14 anos com Putin e as disputas com Bruxelas sobre políticas migratórias o isolaram dentro da UE. Analistas observam que o convite a Putin ocorre em meio ao aniversário da Revolta Húngara de 1956.
Além de simbolismo histórico, o encontro em Budapeste carrega conveniências políticas. A visita de Putin não enfrenta obstáculos logísticos, já que a Hungria não reconhece o mandato do Tribunal Penal Internacional. Em junho, Orbán anunciou a retirada do país da instituição, após a emissão de um mandado contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
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