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Lula tenta encontro com Trump em meio a tensão regional e tarifaço que afeta relação Brasil-EUA
Lula tenta encontro com Trump em meio a tensão regional e tarifaço que afeta relação Brasil-EUA
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O governo brasileiro acompanha com apreensão a escalada de tensão entre os EUA e países vizinhos como Venezuela e Colômbia, temendo impactos nas negociações... 20.10.2025, Sputnik Brasil
2025-10-20T05:40-0300
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Em meio a tarifaço e ameaças militares, Lula tenta garantir um encontro com Trump para evitar desestabilização regional e avançar no diálogo bilateral.O governo brasileiro acompanha com preocupação a escalada de tensão entre os Estados Unidos e países latino-americanos como Venezuela e Colômbia. A inquietação não se limita à instabilidade regional, mas também ao impacto direto nas negociações comerciais entre Brasil e EUA, especialmente no contexto do tarifaço imposto por Washington, segundo o G1.A troca de ameaças entre Donald Trump e os governos de Nicolás Maduro e Gustavo Petro ocorre em um momento delicado para o Brasil, que tenta avançar em negociações técnicas com os norte-americanos. Após reunião entre o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, foi acordado um encontro virtual entre equipes dos dois países para discutir os termos comerciais.A crise bilateral teve início em julho, quando Trump anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, alegando práticas comerciais desleais e perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Desde então, Lula e Trump mantiveram contatos diplomáticos, incluindo uma ligação de 30 minutos em outubro, buscando reverter o impasse.No entanto, no último domingo (19), Trump intensificou as críticas aos líderes latino-americanos, chegando a chamar Petro de "traficante de drogas ilegal" e ameaçando cortar subsídios à Colômbia. Petro respondeu acusando os EUA de assassinato após um ataque no Caribe.A tensão se estende à Venezuela, onde Trump confirmou operações da CIA e sugeriu possíveis ações militares contra cartéis no país. O governo venezuelano mobilizou forças militares diante da possibilidade de invasão, enquanto os EUA acusam Maduro de liderar o Cartel de los Soles, classificado como organização terrorista. Lula pretende abordar essa crise diretamente com Trump, alertando que uma intervenção militar poderia desestabilizar toda a América Latina.O encontro entre os presidentes é considerado estratégico pelo Planalto, que trabalha para viabilizá-lo ainda em 2025, possivelmente durante a viagem de Lula à cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla em inglês) na Malásia. A compatibilidade de agendas ainda é incerta, mas há empenho diplomático para concretizar o diálogo.Fontes do governo brasileiro e da Casa Branca, ouvidas pela apuração, indicam que ambos os lados reconhecem a urgência do encontro. A expectativa é de que a reunião presencial entre Lula e Trump possa definir rumos para a relação bilateral, diante de pressões externas e riscos de agendas paralelas que ameacem a estabilidade regional e comercial.
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Lula tenta encontro com Trump em meio a tensão regional e tarifaço que afeta relação Brasil-EUA
05:40 20.10.2025 (atualizado: 07:20 20.10.2025) O governo brasileiro acompanha com apreensão a escalada de tensão entre os EUA e países vizinhos como Venezuela e Colômbia, temendo impactos nas negociações comerciais com Washington.
Em meio a tarifaço e ameaças militares, Lula tenta garantir um encontro com Trump para evitar desestabilização regional e avançar no diálogo bilateral.
O governo brasileiro acompanha com preocupação a
escalada de tensão entre os Estados Unidos e países latino-americanos como Venezuela e Colômbia. A inquietação não se limita à instabilidade regional, mas
também ao impacto direto nas negociações comerciais entre Brasil e EUA, especialmente no contexto do tarifaço imposto por Washington,
segundo o G1.
A troca de ameaças entre Donald Trump e os governos de Nicolás Maduro e Gustavo Petro ocorre em um
momento delicado para o Brasil, que tenta
avançar em negociações técnicas com os norte-americanos.
Após reunião entre o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, foi acordado um encontro virtual entre equipes dos dois países para discutir os termos comerciais.
A crise bilateral teve início em julho, quando Trump anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, alegando práticas comerciais desleais e perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Desde então, Lula e Trump mantiveram contatos diplomáticos, incluindo uma ligação de 30 minutos em outubro, buscando reverter o impasse.
No entanto, no último domingo (19), Trump intensificou as críticas aos líderes latino-americanos, chegando a chamar Petro de "
traficante de drogas ilegal" e ameaçando cortar subsídios à Colômbia. Petro respondeu acusando os EUA de assassinato após um ataque no Caribe.
A tensão se estende à Venezuela, onde Trump confirmou operações da CIA e sugeriu possíveis ações militares contra cartéis no país. O
governo venezuelano mobilizou forças militares diante da possibilidade de invasão, enquanto os EUA acusam Maduro de liderar o Cartel de los Soles, classificado como organização terrorista. Lula pretende abordar essa crise diretamente com Trump, alertando que uma intervenção militar poderia desestabilizar toda a América Latina.
O encontro entre os presidentes é considerado estratégico pelo Planalto, que
trabalha para viabilizá-lo ainda em 2025, possivelmente durante a viagem de Lula à cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla em inglês) na Malásia. A
compatibilidade de agendas ainda é incerta, mas há empenho diplomático para concretizar o diálogo.
Fontes do governo brasileiro e da Casa Branca, ouvidas pela apuração, indicam que
ambos os lados reconhecem a urgência do encontro. A expectativa é de que a reunião presencial entre Lula e Trump possa definir rumos para a
relação bilateral, diante de pressões externas e riscos de agendas paralelas que ameacem a estabilidade regional e comercial.
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