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Lula não tem interesse em relação com Trump, 'só quer que ele não importune', avalia especialista
Lula não tem interesse em relação com Trump, 'só quer que ele não importune', avalia especialista
Sputnik Brasil
Analista destrincha encontro entre Mauro Vieira e Marco Rubio em Washington, em um momento que Brasil e Estados Unidos diminuem as tensões que escalaram ao... 16.10.2025, Sputnik Brasil
2025-10-16T20:25-0300
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O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, encontrou nesta quinta-feira (16) o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em Washington. Na pauta, as relações entre Brasília e Washington, com foco nas questões comerciais que permeiam o noticiário nos últimos meses.Em um breve comunicado, Vieira classificou a reunião como "ótima", disse que a conversa foi "produtiva", "construtiva" e "prática", revelando que os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump devem se encontrar em breve, sem estipular data para o compromisso.Em entrevista à Sputnik Brasil, o jurista e analista geopolítico Hugo Albuquerque avalia que Lula não pretende construir relações profundas com Trump, sendo importante para o petista apenas que o republicano não o "importune".Albuquerque acredita que um futuro encontro entre os presidentes deve acontecer em território neutro, evitando que Lula se exponha a episódios como o ocorrido com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, na Casa Branca, no início deste ano.Embora ainda não seja possível saber se o tarifaço será plenamente retirado ou se novos itens entrarão na lista de exceções da taxação de Trump, o analista geopolítico imagina que sanções, como a Lei Magnitsky, devem ser plenamente removidas, uma vez que esta é "muito violenta e ao mesmo tempo ineficaz".Para Albuquerque, essa aproximação norte-americana acontece por um simples motivo: o aumento dos preços nos mercados do país. A mudança diplomática da Casa Branca diante do Palácio do Planalto, portanto, é uma resposta pragmática.
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Lula não tem interesse em relação com Trump, 'só quer que ele não importune', avalia especialista
20:25 16.10.2025 (atualizado: 19:54 17.10.2025) Especiais
Analista destrincha encontro entre Mauro Vieira e Marco Rubio em Washington, em um momento que Brasil e Estados Unidos diminuem as tensões que escalaram ao longo dos últimos meses com tarifaço, sanções e falas provocativas.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, encontrou nesta quinta-feira (16) o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em Washington. Na pauta, as relações entre Brasília e Washington, com foco nas questões comerciais que permeiam o noticiário nos últimos meses.
Em um breve comunicado, Vieira classificou a reunião como "
ótima", disse que a conversa foi
"produtiva",
"construtiva" e
"prática", revelando que os presidentes
Luiz Inácio Lula da Silva e
Donald Trump devem se encontrar em breve, sem estipular data para o compromisso.
Em entrevista à Sputnik Brasil, o jurista e analista geopolítico Hugo Albuquerque avalia que Lula não pretende construir relações profundas com Trump, sendo importante para o petista apenas que o republicano não o "importune".
"O Lula não tem nenhum interesse em relação ao Trump, ele não quer que o Trump o importune. É isso, não quer um jogo aqui; só esse zero a zero para o Lula interessa, porque ele é o presidente. No plano eleitoral, a extrema-direita fica desarticulada para a eleição do ano que vem."
Albuquerque acredita que um futuro encontro entre os presidentes deve acontecer em
território neutro, evitando que Lula se exponha a episódios como o ocorrido com o
presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, na Casa Branca, no início deste ano.
"Acho que é provável que Lula e Trump se encontrem, talvez, em um lugar neutro, e à medida que a relação avance. Acho que o presidente Lula não é um amador, ele é um político muito experimentado e ele vai se encontrar em uma condição outra."
Embora ainda não seja possível saber se
o tarifaço será plenamente retirado ou se novos itens entrarão na lista de exceções da taxação de Trump, o analista geopolítico imagina que sanções, como a
Lei Magnitsky, devem ser plenamente removidas, uma vez que esta é
"muito violenta e ao mesmo tempo ineficaz".
Para Albuquerque, essa aproximação norte-americana acontece por um simples motivo: o aumento dos preços nos mercados do país. A mudança diplomática da Casa Branca diante do Palácio do Planalto, portanto, é uma resposta pragmática.
As sanções geraram um impacto inflacionário dentro da economia americana, geraram um mal-estar, não dobraram o Brasil, muito pelo contrário, e tiveram um impacto econômico lá, não aqui. O Brasil, inclusive, conseguiu expandir os seus mercados graças a essa sanção americana."
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