https://noticiabrasil.net.br/20251103/ex-procuradora-chefe-militar-israelense-e-presa-apos-vazar-video-de-palestino-detido-sendo-44845287.html
Ex-procuradora-chefe militar israelense é presa após vazar vídeo de palestino detido sendo torturado
Ex-procuradora-chefe militar israelense é presa após vazar vídeo de palestino detido sendo torturado
Sputnik Brasil
Autoridades de Israel revelaram nesta segunda-feira (3) que a ex-procuradora-chefe militar israelense foi presa após admitir ter vazado imagens de vídeo... 03.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-03T18:04-0300
2025-11-03T18:04-0300
2025-11-03T21:42-0300
panorama internacional
mundo
tel aviv
israel
gaza
faixa de gaza
palestina
oriente médio
oriente médio e áfrica
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e9/0b/03/44845589_0:200:3072:1928_1920x0_80_0_0_1f22687a55375eb72afc3570768ebf0e.jpg
A major-general Yifat Tomer-Yerushalmi renunciou na sexta-feira (31) após assumir a responsabilidade pelo vazamento do vídeo. A prisão ocorreu após uma busca em larga escala ao longo da costa de Tel Aviv na noite de domingo (2), iniciada depois que a família de Tomer-Yerushalmi relatou preocupação com a segurança e a polícia encontrou o carro da militar abandonado perto da praia.A polícia disse que ela foi encontrada pouco depois, "viva e bem". Hoje, o Tribunal de Magistrados de Tel Aviv ordenou que ela permanecesse sob custódia pelo menos até quarta-feira (5). A polícia disse que ela é suspeita de fraude e quebra de confiança, abuso de poder e obstrução da Justiça, segundo informações da agência Xinhua.O ex-procurador militar Matan Solomesh também foi preso e mantido sob custódia até quarta-feira. A emissora estatal Kan TV informou que vários oficiais da promotoria militar foram interrogados pela polícia.O celular de Tomer-Yerushalmi não foi localizado, e os investigadores estão apurando se ela o jogou no mar para destruir provas. O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, afirmou que ela está sob vigilância reforçada.O vídeo vazado, transmitido pelo Canal 12, mostra a agressão a um detento palestino no centro de detenção de Sde Teiman, em agosto de 2024. Na época, os militares investigavam o incidente e detiveram vários soldados suspeitos de envolvimento, o que provocou a ira de ativistas de direita que invadiram o centro em protesto.Cinco soldados foram posteriormente indiciados. De acordo com a acusação, cuja cópia foi vista pela agência Xinhua, os militares espancaram, chutaram e agrediram um detento palestino de Gaza com uma arma de choque e o sodomizaram enquanto ele estava vendado e algemado nos pés e nas mãos, o que causou ferimentos graves.Em sua carta de demissão, Tomer-Yerushalmi afirmou que vazou o vídeo para conter a onda de indignação pública em Israel direcionada à promotoria militar após a prisão dos soldados suspeitos.
https://noticiabrasil.net.br/20251030/midia-israel-propoe-sistema-arrow-para-reforcar-escudo-antimissil-da-cupula-de-ouro-dos-eua-44719067.html
tel aviv
israel
gaza
faixa de gaza
palestina
oriente médio
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2025
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e9/0b/03/44845589_341:0:3072:2048_1920x0_80_0_0_d01f2c4486a4a6a2d680c1f9beb06d68.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
mundo, tel aviv, israel, gaza, faixa de gaza, palestina, oriente médio, oriente médio e áfrica
mundo, tel aviv, israel, gaza, faixa de gaza, palestina, oriente médio, oriente médio e áfrica
Ex-procuradora-chefe militar israelense é presa após vazar vídeo de palestino detido sendo torturado
18:04 03.11.2025 (atualizado: 21:42 03.11.2025) Autoridades de Israel revelaram nesta segunda-feira (3) que a ex-procuradora-chefe militar israelense foi presa após admitir ter vazado imagens de vídeo mostrando soldados em um centro de detenção no sul do país abusando de um detento palestino.
A major-general
Yifat Tomer-Yerushalmi renunciou na sexta-feira (31) após
assumir a responsabilidade pelo vazamento do vídeo. A prisão ocorreu após uma busca em larga escala ao longo da costa de
Tel Aviv na noite de domingo (2), iniciada depois que a família de Tomer-Yerushalmi relatou preocupação com a segurança e a polícia encontrou o carro da militar abandonado perto da praia.
A polícia disse que ela foi encontrada pouco depois, "viva e bem". Hoje, o Tribunal de Magistrados de Tel Aviv ordenou que ela permanecesse sob custódia pelo menos até quarta-feira (5). A polícia disse que ela é suspeita de fraude e quebra de confiança, abuso de poder e obstrução da Justiça, segundo informações da agência Xinhua.
O ex-procurador militar Matan Solomesh também foi preso e mantido sob custódia até quarta-feira. A emissora estatal Kan TV informou que vários oficiais da promotoria militar foram interrogados pela polícia.
O celular de Tomer-Yerushalmi não foi localizado, e os investigadores estão apurando se ela o jogou no mar para destruir provas. O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, afirmou que ela está sob vigilância reforçada.
O vídeo vazado, transmitido pelo Canal 12, mostra a agressão a um detento palestino no centro de detenção de Sde Teiman, em agosto de 2024. Na época, os militares investigavam o incidente e detiveram vários soldados suspeitos de envolvimento, o que provocou a ira de ativistas de direita que invadiram o centro em protesto.
Cinco soldados foram posteriormente indiciados. De acordo com a acusação, cuja cópia foi vista pela agência Xinhua,
os militares espancaram, chutaram e agrediram um detento palestino de Gaza com uma arma de choque e o sodomizaram enquanto ele estava vendado e algemado nos pés e nas mãos, o que causou ferimentos graves.
Em sua carta de demissão, Tomer-Yerushalmi afirmou que vazou o vídeo para conter a onda de indignação pública em Israel direcionada à promotoria militar após a prisão dos soldados suspeitos.
"Os militares têm o dever de investigar sempre que houver suspeita razoável de violência contra um detento", escreveu ela. "Infelizmente, esse entendimento básico — de que existem ações que jamais devem ser tomadas, mesmo contra os detentos mais cruéis — já não convence a todos."
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).