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Mídia: EUA adicionam 'pílulas venenosas' em acordos comerciais asiáticos em meio à tensão com China
Mídia: EUA adicionam 'pílulas venenosas' em acordos comerciais asiáticos em meio à tensão com China
Sputnik Brasil
A administração do presidente dos EUA, Donald Trump, incluiu "pílulas venenosas" nos recentes acordos comerciais com a Malásia e o Camboja, membros da... 06.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-06T10:49-0300
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O jornal informa que a Casa Branca adicionou cláusulas de rescisão aos acordos, criando uma nova arma diplomática na rivalidade estratégica com a China.Segundo a matéria, essas disposições permitem a rescisão unilateral dos acordos se algum país assinar um pacto concorrente que vá de encontro aos "interesses significativos dos EUA" ou represente uma "ameaça substancial" à segurança dos Estados Unidos.O artigo aponta que essas disposições, extremamente incomuns e abrangentes, representam um "teste de lealdade" para países pequenos que também mantêm estreitas relações comerciais com Pequim e podem potencialmente influenciar futuras negociações comerciais dos EUA no Sudeste Asiático.No final das contas, as cláusulas com estas "pílulas venenosas" transformam os acordos comerciais, que deveriam ser meros instrumentos de comércio, em ferramentas para controlar a política econômica externa dos países parceiros.Neste contexto, o jornal destaca ainda que os passos de Washington refletem sua preocupação com as tentativas da China de dominar as cadeias de suprimentos regionais.Dessa forma, conclui a publicação, o objetivo-chave dessas medidas do lado estadunidense é evitar a penetração de produtos chineses no mercado dos EUA através desses países da ASEAN.É importante ressaltar que os Estados Unidos e a China encontram-se em um estado de guerra comercial. O conflito foi deflagrado quando o presidente norte-americano impôs, em fevereiro, uma tarifa inicial de 10% sobre todas as importações de produtos chineses. A tensão escalou rapidamente: em março, a alíquota foi elevada para 20% e, após uma série de retaliações recíprocas, os Estados Unidos passaram a tributar certos produtos da China em até 145%. Como resposta, a China impôs tarifas de até 125% sobre uma gama de importações norte-americanas.
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Mídia: EUA adicionam 'pílulas venenosas' em acordos comerciais asiáticos em meio à tensão com China
A administração do presidente dos EUA, Donald Trump, incluiu "pílulas venenosas" nos recentes acordos comerciais com a Malásia e o Camboja, membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), para contrariar a China, escreve o jornal Financial Times.
O jornal
informa que a Casa Branca adicionou cláusulas de rescisão aos acordos, criando uma nova arma diplomática na rivalidade estratégica com a China.
Segundo a matéria, essas disposições permitem a rescisão unilateral dos acordos se algum país assinar um pacto concorrente que vá de encontro aos "interesses significativos dos EUA" ou represente uma "ameaça substancial" à segurança dos Estados Unidos.
O artigo aponta que essas disposições, extremamente incomuns e abrangentes, representam um "teste de lealdade" para países pequenos que também mantêm estreitas relações comerciais com Pequim e podem potencialmente influenciar futuras negociações comerciais dos EUA no
Sudeste Asiático.
"Trata-se dos EUA protegendo sua força de acesso ao mercado por meio desses acordos para tentar remodelar a 'fábrica asiática' que foi desenvolvida nas últimas décadas", ressalta a publicação.
No final das contas, as cláusulas com estas "pílulas venenosas" transformam os acordos comerciais, que deveriam ser meros instrumentos de comércio, em ferramentas para controlar a política econômica externa dos países parceiros.
Neste contexto, o jornal destaca ainda que os passos de Washington refletem sua preocupação com as tentativas da China de dominar
as cadeias de suprimentos regionais.
Dessa forma, conclui a publicação, o objetivo-chave dessas medidas do lado estadunidense é evitar a penetração de produtos chineses no mercado dos EUA através desses países da ASEAN.
É importante ressaltar que os
Estados Unidos e a China encontram-se em um estado de guerra comercial. O conflito foi deflagrado quando o presidente norte-americano impôs, em fevereiro, uma tarifa inicial de 10% sobre todas as importações de produtos chineses.
A tensão escalou rapidamente: em março, a alíquota foi elevada para 20% e, após uma série de retaliações recíprocas, os Estados Unidos passaram a tributar certos produtos da China em até 145%. Como resposta, a China impôs tarifas de até 125% sobre uma gama de importações norte-americanas.
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