- Sputnik Brasil, 1920
Panorama internacional
Notícias sobre eventos de todo o mundo. Siga informado sobre tudo o que se passa em diferentes regiões do planeta.

Mídia: EUA adicionam 'pílulas venenosas' em acordos comerciais asiáticos em meio à tensão com China

© AP Photo / Andy WongBandeiras nacionais dos EUA e da China antes da reunião bilateral entre Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA, e He Lifeng, vice-primeiro-ministro chinês, na Casa de Hóspedes Guangdong Zhudao, província de Guangdong, China, 6 de abril de 2024
Bandeiras nacionais dos EUA e da China antes da reunião bilateral entre Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA, e He Lifeng, vice-primeiro-ministro chinês, na Casa de Hóspedes Guangdong Zhudao, província de Guangdong, China, 6 de abril de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 06.11.2025
Nos siga no
A administração do presidente dos EUA, Donald Trump, incluiu "pílulas venenosas" nos recentes acordos comerciais com a Malásia e o Camboja, membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), para contrariar a China, escreve o jornal Financial Times.
O jornal informa que a Casa Branca adicionou cláusulas de rescisão aos acordos, criando uma nova arma diplomática na rivalidade estratégica com a China.
Segundo a matéria, essas disposições permitem a rescisão unilateral dos acordos se algum país assinar um pacto concorrente que vá de encontro aos "interesses significativos dos EUA" ou represente uma "ameaça substancial" à segurança dos Estados Unidos.
O artigo aponta que essas disposições, extremamente incomuns e abrangentes, representam um "teste de lealdade" para países pequenos que também mantêm estreitas relações comerciais com Pequim e podem potencialmente influenciar futuras negociações comerciais dos EUA no Sudeste Asiático.

"Trata-se dos EUA protegendo sua força de acesso ao mercado por meio desses acordos para tentar remodelar a 'fábrica asiática' que foi desenvolvida nas últimas décadas", ressalta a publicação.

Bandeiras dos EUA e da China - Sputnik Brasil, 1920, 02.11.2025
Panorama internacional
China e EUA suspendem tarifas e controle de exportação de metais após negociações comerciais
No final das contas, as cláusulas com estas "pílulas venenosas" transformam os acordos comerciais, que deveriam ser meros instrumentos de comércio, em ferramentas para controlar a política econômica externa dos países parceiros.
Neste contexto, o jornal destaca ainda que os passos de Washington refletem sua preocupação com as tentativas da China de dominar as cadeias de suprimentos regionais.
Dessa forma, conclui a publicação, o objetivo-chave dessas medidas do lado estadunidense é evitar a penetração de produtos chineses no mercado dos EUA através desses países da ASEAN.
É importante ressaltar que os Estados Unidos e a China encontram-se em um estado de guerra comercial. O conflito foi deflagrado quando o presidente norte-americano impôs, em fevereiro, uma tarifa inicial de 10% sobre todas as importações de produtos chineses.
A tensão escalou rapidamente: em março, a alíquota foi elevada para 20% e, após uma série de retaliações recíprocas, os Estados Unidos passaram a tributar certos produtos da China em até 145%. Como resposta, a China impôs tarifas de até 125% sobre uma gama de importações norte-americanas.
Logo da emissora Sputnik - Sputnik Brasil
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала