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Natureza como escudo: cientistas criam proteção 'natural' contra radiação (IMAGENS)
Natureza como escudo: cientistas criam proteção 'natural' contra radiação (IMAGENS)
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Os cientistas russos junto com colegas iraquianos desenvolveram novos materiais ecológicos compostos por argilas minerais e resíduos de vidro que efetivamente... 06.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-06T12:14-0300
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A equipe internacional criou um novo material que não apenas oferece proteção contra a radiação, como também atende a todos os requisitos ambientais, por ser produzido a partir de recursos naturais. Os resultados da pesquisa foram publicados no Journal of Science: Advanced Materials and Devices.A radiação radioativa é dividida em três tipos principais: alfa, beta e gama. A radiação alfa pode ser bloqueada por uma simples folha de papel, a beta é detida por metais leves ou vidro orgânico, enquanto a radiação gama exige materiais de alta densidade, como chumbo ou tungstênio, para ser eficientemente blindada.No entanto, o tungstênio tem um custo muito elevado, e o chumbo é tóxico tanto para os seres humanos quanto para o meio ambiente, explicaram os pesquisadores da Universidade Federal dos Urais (UrFU, sigla em russo).O professor Oleg Tashlykov, do Departamento de Usinas Nucleares e Fontes de Energia Renováveis da UrFU, destacou que, com a construção de novos reatores nucleares e o aumento do uso de substâncias radioativas na medicina, a demanda por materiais de proteção cresce a cada ano.As matérias-primas utilizadas na fabricação da cerâmica – argila, resíduos de vidro e ácido bórico – são amplamente disponíveis, e a tecnologia de fabricação é simples. Por isso, os cientistas pretendem analisar a composição de matérias-primas locais nas regiões onde serão construídas usinas nucleares.Ao mesmo tempo, a eficiência de blindagem desses novos materiais é inferior à dos concretos com alto teor de óxidos pesados. Por isso, a cerâmica produzida com essa argila é mais indicada para aplicações onde o uso de chumbo é indesejável ou onde a prioridade é uma blindagem moderada aliada à resistência mecânica e à sustentabilidade ambiental, explicou o professor.Com a implementação dessa nova tecnologia, será possível "matar dois coelhos com uma cajadada só": reciclar resíduos do setor vidreiro e construir instalações radioativas perigosas sem o utilização de chumbo tóxico.Como exemplo, o professor apontou a possibilidade de usar essa cerâmica no revestimento de salas de raios X em instituições médicas.De acordo com o cientista, a equipe precisa lidar com diversas tarefas para preparar o material para aplicação prática: encontrar a composição ideal da cerâmica para as áreas específicas de aplicação, bem como testar os novos materiais sob a influência de diversos fatores ambientais, como umidade, termociclagem e radiação.
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Natureza como escudo: cientistas criam proteção 'natural' contra radiação (IMAGENS)
Os cientistas russos junto com colegas iraquianos desenvolveram novos materiais ecológicos compostos por argilas minerais e resíduos de vidro que efetivamente protegem contra a radiação radioativa.
A equipe internacional
criou um novo material que não apenas oferece
proteção contra a radiação, como também atende a todos os
requisitos ambientais, por ser produzido a partir de recursos naturais. Os resultados da pesquisa
foram publicados no Journal of Science: Advanced Materials and Devices.
A radiação radioativa é dividida em três tipos principais: alfa, beta e gama. A radiação alfa pode ser bloqueada por uma simples folha de papel, a beta é detida por metais leves ou vidro orgânico, enquanto a radiação gama exige materiais de alta densidade, como chumbo ou tungstênio, para ser eficientemente blindada.
No entanto, o tungstênio tem um custo muito elevado, e o chumbo é tóxico tanto para os seres humanos quanto para o meio ambiente, explicaram os pesquisadores da Universidade Federal dos Urais (UrFU, sigla em russo).
O professor Oleg Tashlykov, do Departamento de Usinas Nucleares e Fontes de Energia Renováveis da UrFU, destacou que, com a construção de novos reatores nucleares e o aumento do uso de substâncias radioativas na medicina, a demanda por materiais de proteção cresce a cada ano.
"Combinamos argila trazida do Iraque com resíduos de vidro e uma pequena quantidade de ácido bórico para obter uma cerâmica durável e de baixo custo, capaz de proteger eficazmente contra a radiação gama. A adição de vidro torna a cerâmica mais resistente", afirmou o professor.
As matérias-primas utilizadas na fabricação da cerâmica – argila, resíduos de vidro e ácido bórico – são amplamente disponíveis, e a tecnologia de fabricação é simples. Por isso, os cientistas pretendem analisar a composição de matérias-primas locais nas regiões onde serão construídas usinas nucleares.
Ao mesmo tempo, a eficiência de blindagem desses novos materiais é inferior à dos concretos com alto teor de óxidos pesados. Por isso, a cerâmica produzida com essa argila é mais indicada para aplicações onde o uso de chumbo é indesejável ou onde a prioridade é uma blindagem moderada aliada à resistência mecânica e à sustentabilidade ambiental, explicou o professor.
Com a implementação dessa nova tecnologia, será possível "matar dois coelhos com uma cajadada só": reciclar resíduos do setor vidreiro e construir instalações radioativas perigosas sem o utilização de chumbo tóxico.
Como exemplo, o professor apontou a possibilidade de usar essa cerâmica no revestimento de salas de raios X em instituições médicas.
De acordo com o cientista, a equipe precisa lidar com diversas tarefas para preparar o material para aplicação prática: encontrar a composição ideal da cerâmica para as áreas específicas de aplicação, bem como testar os novos materiais sob a influência de diversos fatores ambientais, como umidade, termociclagem e radiação.
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