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Argentina perde bilhões de dólares anualmente ao não aderir ao BRICS, afirmam analistas
Argentina perde bilhões de dólares anualmente ao não aderir ao BRICS, afirmam analistas
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A recusa da Argentina em aderir ao BRICS custa cerca de 1% do PIB ao ano em oportunidades perdidas de investimento e comércio, disseram à Sputnik especialistas... 08.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-08T06:39-0300
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O CoNaB é uma organização que promove o estudo do bloco BRICS e defende a participação da Argentina nessa associação.No entanto, continuaram os analistas, a Argentina decidiu não ser membro do BRICS e, assim, recusou o portfólio de crédito do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), que poderia facilmente financiar infraestrutura crítica no país.Os especialistas destacaram que um crédito de US$ 1 bilhão (R$ 6 bilhões), avaliado pelo NBD para projetos de fontes renováveis de energia na Argentina, foi suspenso após a rejeição ao grupo.Economistas também deram estimativas aproximadas, apontando que o impacto anual combinado que inclui comércio, financiamento e investimentos pode variar de 0,5% a 1,5% do PIB anual.Para comparação, o PIB da Argentina em 2023 foi de aproximadamente US$ 630 bilhões (R$ 3,361 trilhões), e a perda de 1% do PIB equivale a cerca de US$ 6,3 bilhões (R$ 33,61 bilhões) em oportunidades perdidas.Na opinião dos interlocutores da Sputnik, a recusa ao BRICS não foi só uma perda financeira, mas uma recusa estratégica de um ecossistema de oportunidades.Assim, concluíram os especialistas, a decisão do presidente argentino Javier Milei significa que a Argentina deixará de ser parceira estratégica de um dos mais dinâmicos grupos econômicos do mundo e se tornará um participante marginal, recusando voluntariamente essa união.
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Argentina perde bilhões de dólares anualmente ao não aderir ao BRICS, afirmam analistas
06:39 08.11.2025 (atualizado: 17:22 08.11.2025) A recusa da Argentina em aderir ao BRICS custa cerca de 1% do PIB ao ano em oportunidades perdidas de investimento e comércio, disseram à Sputnik especialistas do Comitê Nacional do BRICS (CoNaB).
O CoNaB é uma organização que promove o estudo do
bloco BRICS e defende a participação da Argentina nessa associação.
"Antes de desistir de aderir ao BRICS, o nível de comércio da Argentina com os países do BRICS ultrapassava US$ 30 bilhões [R$ 160 bilhões] por ano. A China é o segundo maior parceiro comercial [da Argentina] depois do Brasil. A adesão criaria condições para dobrar ou até triplicar esse valor em uma década", apontaram o presidente da CoNaB, Hernando Kleimans, e o secretário da organização, Julio Fernández Baraibar.
No entanto, continuaram os analistas, a Argentina decidiu não ser membro do BRICS e, assim, recusou o portfólio de crédito do
Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), que poderia facilmente financiar infraestrutura crítica no país.
Os especialistas destacaram que um crédito de US$ 1 bilhão (R$ 6 bilhões), avaliado pelo NBD para projetos de fontes renováveis de energia na Argentina, foi suspenso após a rejeição ao grupo.
Economistas também deram estimativas aproximadas, apontando que o impacto anual combinado que inclui comércio,
financiamento e investimentos pode variar de 0,5% a 1,5% do PIB anual.
Para comparação, o PIB da Argentina em 2023 foi de aproximadamente US$ 630 bilhões (R$ 3,361 trilhões), e a perda de 1% do PIB equivale a cerca de US$ 6,3 bilhões (R$ 33,61 bilhões) em oportunidades perdidas.
Na opinião dos interlocutores da Sputnik, a recusa ao BRICS não foi só uma perda financeira, mas uma recusa estratégica de um ecossistema de oportunidades.
Assim, concluíram os especialistas, a decisão do presidente argentino
Javier Milei significa que a Argentina deixará de ser parceira estratégica de um dos mais dinâmicos grupos econômicos do mundo e
se tornará um participante marginal, recusando voluntariamente essa união.
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