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Tensões comerciais com os EUA aproximam Canadá da China, aponta mídia
Tensões comerciais com os EUA aproximam Canadá da China, aponta mídia
Sputnik Brasil
A política tarifária do presidente norte-americano Donald Trump está levando o Canadá a estreitar laços econômicos com a China, segundo uma reportagem da CNN. 13.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-13T09:45-0300
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Para analistas, as novas medidas de Washington transformaram os Estados Unidos na principal ameaça econômica ao vizinho do norte.Inicialmente, Ottawa havia seguido a linha de Washington, impondo tarifas de 100% sobre carros elétricos chineses. Pequim reagiu com taxas sobre produtos agrícolas e alimentos canadenses. A situação se agravou quando os Estados Unidos passaram a adotar novas restrições econômicas contra o Canadá, o que, segundo a CNN, forçou o governo canadense a "reavaliar profundamente" sua relação com Pequim.Em meio a essa reaproximação, o primeiro-ministro canadense Mark Carney se reuniu recentemente com o presidente chinês Xi Jinping durante a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC, na sigla em inglês) na Coreia do Sul, e os contatos bilaterais de alto nível continuam a se intensificar.O aumento das tarifas de Trump anunciado em 25 de outubro — mais 10% sobre produtos canadenses — foi justificado pelo presidente com base em uma suposta campanha falsa ligada a um vídeo antigo do ex-presidente Ronald Reagan. O Reagan Foundation criticou o governo da província canadense de Ontário por usar imagens de 1987 em uma propaganda, argumentando que as declarações de Reagan defendiam o livre comércio, não a condenação das tarifas em todas as formas.
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Tensões comerciais com os EUA aproximam Canadá da China, aponta mídia
A política tarifária do presidente norte-americano Donald Trump está levando o Canadá a estreitar laços econômicos com a China, segundo uma reportagem da CNN.
Para analistas, as novas medidas de Washington transformaram os Estados Unidos na
principal ameaça econômica ao
vizinho do norte.
"Os EUA estão se tornando o maior risco econômico para o Canadá, que não pode continuar em guerra comercial com as duas maiores economias do mundo. Aos olhos de muitos, isso tornou a China um parceiro mais atraente e promissor", afirma a publicação.
Inicialmente, Ottawa havia seguido a linha de Washington, impondo tarifas de 100% sobre
carros elétricos chineses. Pequim reagiu com taxas sobre
produtos agrícolas e alimentos canadenses. A situação se agravou quando os Estados Unidos passaram a adotar
novas restrições econômicas contra o Canadá, o que, segundo a CNN, forçou o governo canadense a "reavaliar profundamente" sua relação com Pequim.
"Estamos vendo um conjunto diferente de intenções em relação à China [...] e uma disposição de repensar nossas relações de forma radical. É uma mudança significativa, mas também forçada pelas circunstâncias", afirmou Lynette Ong, especialista da Universidade de Toronto.
Em meio a essa reaproximação, o primeiro-ministro canadense Mark Carney se reuniu recentemente com o presidente chinês
Xi Jinping durante a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC, na sigla em inglês) na Coreia do Sul, e os contatos bilaterais de alto nível
continuam a se intensificar.
O aumento das tarifas de Trump anunciado em 25 de outubro — mais 10% sobre produtos canadenses — foi justificado pelo presidente com base em uma suposta campanha falsa ligada a um vídeo antigo do ex-presidente Ronald Reagan. O Reagan Foundation criticou o governo da província canadense de Ontário por usar imagens de 1987 em uma propaganda, argumentando que as declarações de Reagan defendiam o livre comércio, não a condenação das tarifas em todas as formas.
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