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Evitar uma ação militar dos EUA na Venezuela é crucial para a estabilidade global, diz ex-oficial

© AP Photo / Ariana CubillosManifestante segura placa com os dizeres em espanhol "Eles atacam por petróleo", durante marcha convocada pelo governo em apoio à estatal petrolífera PDVSA, em Caracas. Venezuela, 31 de janeiro de 2019
Manifestante segura placa com os dizeres em espanhol Eles atacam por petróleo, durante marcha convocada pelo governo em apoio à estatal petrolífera PDVSA, em Caracas. Venezuela, 31 de janeiro de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 15.11.2025
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Impedir as "ambições imperialistas" dos Estados Unidos e evitar um conflito militar na Venezuela seria fundamental para a estabilidade mundial, afirmou à Sputnik Scott Ritter, especialista militar e ex-oficial de inteligência dos Fuzileiros Navais norte-americanos.

"Conter as ambições imperialistas dos Estados Unidos, fazer os Estados Unidos evitarem o erro de se envolverem em um conflito militar que durará uma geração e desestabilizará uma região do mundo. Estou falando de uma possível guerra com a Venezuela. Se os Estados Unidos buscarem alternativas para trazer estabilidade à região, acredito que isso ajudará a criar condições de estabilidade não apenas no nosso hemisfério, mas em todo o mundo", disse.

Ritter também afirmou que uma eventual agressão americana contra a Venezuela prejudicaria gravemente a capacidade de Washington de manter relações diplomáticas com outras grandes potências, especialmente a Rússia, aliada central do governo venezuelano.
"Se escolhermos o caminho da guerra, como a Rússia poderá falar de paz com um país que está em guerra com a Venezuela? Então evitar uma guerra na Venezuela, fazer com que os Estados Unidos não entrem em guerra na Venezuela, será um dos fatores mais importantes para a estabilidade global nos próximos três a cinco anos", declarou.
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Panorama internacional
Venezuela mobiliza defesa total contra a crescente ameaça dos EUA no Caribe
As declarações de Ritter ocorrem em meio à escalada de tensões na região. Desde agosto, os Estados Unidos deslocaram oito navios de guerra da Marinha, um submarino nuclear de ataque e milhares de soldados para o Caribe. O governo venezuelano descreveu a presença militar norte-americana como uma ameaça direta.
A situação se agravou após o anúncio da procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, que ofereceu uma recompensa de US$ 50 milhões (R$ 264 milhões) por informações que levem à prisão do presidente venezuelano, Nicolás Maduro. Washington acusa Maduro de liderar uma organização de narcotráfico chamada "Cartel dos Sóis". O governo da Venezuela nega a existência do grupo e classifica as acusações como infundadas.
Em resposta, o governo venezuelano mobilizou tropas e reforçou as fronteiras diante da possibilidade de uma incursão. A Venezuela também solicitou formalmente apoio ao secretário-geral da ONU, António Guterres, para ajudar a reduzir as tensões.
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