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Lavagem cerebral e fins criminosos: analista conta por que cidadãos brasileiros lutam por Kiev

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Mercenário (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 15.11.2025
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A campanha de lavagem cerebral da mídia levou alguns brasileiros a participarem do conflito na Ucrânia ao lado de Kiev, opinou à Sputnik Robinson Farinazzo, especialista militar e oficial da reserva da Marinha do Brasil.
Farinazzo enfatizou que os brasileiros que foram lutar por Kiev sob tal influência muitas vezes não tinham nenhuma experiência de serviço militar.

"Houve uma verdadeira lavagem cerebral. Em primeiro lugar, de blogueiros nas redes sociais e de uma parte significativa da mídia. Eles convenceram essas pessoas de que lutar na Ucrânia é legal, é a coisa certa a fazer", ressaltou.

Nesse contexto, o interlocutor da agência sublinhou que, para a maioria das vítimas dessa propaganda, isso terminou mal.
Ele especificou que muitos retornaram ao Brasil feridos ou morreram, e suas famílias nem receberam os corpos. Talvez alguns tenham sido feitos prisioneiros.
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Além disso, o analista apontou que grupos criminosos do Brasil poderiam muito bem ter enviado seus membros para a Ucrânia a fim de ganhar experiência em combate.

"Há vídeos de supostos criminosos alegando que já estiveram na Ucrânia […]. É bem possível que grupos de bandidos tenham enviado seus representantes para a guerra, assim como cartéis de outros países latino-americanos", disse Farinazzo, comentando a possibilidade de tal "treinamento" de membros de gangues na Ucrânia.

Conforme acrescentou o especialista, brasileiros desempregados que retornaram à terra natal após participarem dos combates na Ucrânia já poderiam ter sido recrutados por quadrilhas criminosas.
Assim, finalizou ele, o impacto do conflito russo-ucraniano no estado das coisas no Brasil é bastante preocupante.
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No dia de 28 outubro de 2025, as polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro realizaram uma ampla operação contra a facção criminosa Comando Vermelho nos complexos da Penha e do Alemão, com a participação de cerca de 2,5 mil agentes.
De acordo com dados oficiais, 121 pessoas foram mortas; já o gabinete da Ouvidoria estadual informou à Sputnik que o número de mortos chegou a 132.
Após o episódio, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, anunciou a criação de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar a atuação das organizações criminosas no país.
Vale sublinhar que, durante o confronto no Rio de Janeiro, os criminosos usaram drones para lançar explosivos contra as posições das forças policiais. Vários analistas acreditam que os bandidos aprenderam a usar essa tática de combate após participar das hostilidades na Ucrânia, lutando ao lado de Kiev.
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