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Escândalo de corrupção na Ucrânia abala Zelensky e mina confiança do Ocidente em Kiev, diz mídia
Escândalo de corrupção na Ucrânia abala Zelensky e mina confiança do Ocidente em Kiev, diz mídia
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O escândalo de corrupção que eclodiu na Ucrânia pode afetar negativamente o apoio a Kiev, escreve a revista estadunidense Newsweek. 16.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-16T12:40-0300
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A revista destaca que o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, enfrenta crescente pressão dos doadores ocidentais para agir com rapidez, transparência e firmeza no combate à corrupção.Conforme acrescenta o artigo, além do desvio de fundos em si, ainda não se sabe por quanto tempo os altos funcionários ucranianos encobriram os esquemas criminosos, sabendo o que estava acontecendo no país.Nesse contexto, a matéria aponta que o escândalo acontece no pior momento para Zelensky.Assim, finaliza a publicação, o escândalo é um golpe severo para aqueles que procuram mais apoio a Kiev.No início da semana, em meio à investigação sobre um esquema de corrupção em larga escala, agentes do Escritório Nacional Anticorrupção (NABU, na sigla em ucraniano) realizaram buscas simultâneas na estatal Energoatom. As ações também ocorreram em residências do empresário Timur Mindich, próximo de Vladimir Zelensky, e de German Galuschenko, ministro da Justiça suspenso, que à época dos fatos investigados ocupava o cargo de ministro da Energia (2021–2025).A agência divulgou fotos de várias sacolas cheias de dinheiro apreendidas durante a operação, sem especificar o valor exato nem a quem pertenciam. Na última quarta (12), o governo de Kiev suspendeu Galuschenko de suas funções enquanto a investigação continua.Recentemente, Zelensky impôs restrições contra Mindich e seu principal financiador, Aleksandr Tsukerman. Ambos possuem dupla nacionalidade ucraniana e israelense e vão enfrentar, entre outras medidas, o bloqueio de ativos na Ucrânia, o cancelamento de licenças e a proibição de transferir propriedade intelectual, de acordo com o decreto presidencial.
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Escândalo de corrupção na Ucrânia abala Zelensky e mina confiança do Ocidente em Kiev, diz mídia
12:40 16.11.2025 (atualizado: 23:42 16.11.2025) O escândalo de corrupção que eclodiu na Ucrânia pode afetar negativamente o apoio a Kiev, escreve a revista estadunidense Newsweek.
A revista
destaca que o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, enfrenta crescente pressão dos doadores ocidentais para agir com rapidez, transparência e firmeza no combate à corrupção.
"O escândalo levanta questões sobre a liderança pessoal de Zelensky e pode dificultar a obtenção do apoio financeiro internacional de que a Ucrânia depende para sobreviver", ressalta a publicação.
Conforme acrescenta o artigo, além do desvio de fundos em si, ainda não se sabe por quanto tempo os altos
funcionários ucranianos encobriram os esquemas criminosos, sabendo o que estava acontecendo no país.
Nesse contexto, a matéria aponta que o escândalo acontece no pior momento para Zelensky.
Assim, finaliza a publicação, o escândalo é um golpe severo para aqueles que procuram mais
apoio a Kiev.
No início da semana, em meio à investigação sobre um esquema de corrupção em larga escala, agentes do Escritório Nacional Anticorrupção (NABU, na sigla em ucraniano) realizaram buscas simultâneas na estatal Energoatom. As ações também ocorreram em residências do empresário Timur Mindich, próximo de Vladimir Zelensky, e de German Galuschenko, ministro da Justiça suspenso, que à época dos fatos investigados ocupava o cargo de ministro da Energia (2021–2025).
A agência divulgou fotos de várias sacolas cheias de dinheiro apreendidas durante a operação, sem especificar o valor exato nem a quem pertenciam. Na última quarta (12), o governo de Kiev suspendeu Galuschenko de suas funções enquanto a investigação continua.
Recentemente, Zelensky impôs restrições contra Mindich e seu principal financiador, Aleksandr Tsukerman. Ambos possuem dupla nacionalidade ucraniana e israelense e vão enfrentar, entre outras medidas,
o bloqueio de ativos na Ucrânia,
o cancelamento de licenças e a proibição de transferir propriedade intelectual, de acordo com o decreto presidencial.
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