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Indígena no Mato Grosso do Sul é assassinado por pistoleiros
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Sputnik Brasil
Um homem da etnia Guarani-Kaiowá foi assassinado neste domingo (16), em Iguatemi, a 412 km de Campo Grande (Ms), de acordo com o Ministério dos Povos Indígenas... 16.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-16T19:06-0300
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Em nota conjunta, o ministério e a fundação informaram que os ataques foram uma retaliação à retomada Pyelito Kue que outros quatro indígenas Guarani Kaiowá ficaram feridos.Ainda segundo a pasta, uma equipe do Departamento de Mediação e Conciliação de Conflitos Fundiários Indígenas (DEMED/MPI) do MPI, com a Funai, acionou os órgãos de Segurança Pública responsáveis e acompanha as ações dos órgãos do Governo Federal.A área integra a Terra Indígena (TI) Iguatemipeguá I, onde há fazendas sobrepostas, e foi retomada pelos indígenas em 3 de novembro. O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) postou nas redes sociais que os ataques começaram por volta das 4 da manhã. As retomadas dos indígenas Guarani Kaiowá na região se intensificaram nos últimos meses com o objetivo de frear a pulverização de agrotóxicos, que vem causando adoecimento e gerando insegurança hídrica e alimentar, informou o ministério.Em junho deste ano, a Funai atualizou a composição do Grupo de Trabalho responsável por estudos complementares de identificação e delimitação dos territórios Iguatemipeguá II e III, que abrangem quatro municípios da região sul.A área, com cerca de 42 mil hectares, foi delimitada em 2013 pela Funai para abrigaros Pyelito Kue e Mbaraka'y, mas o processo demarcatório não avançou. A aldeia, de pouco menos de 100 hectares, foi definida por meio de acordo judicial de 2014, onde vivem 120 famílias. Mas os indígenas alegam que o espaço não permite o cultivo e a caça para a subsistência e, por isso, em decidiram ocupar o terreno onde as Cachoeira e Cambará estão sobrepostas à área demarcada.
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Indígena no Mato Grosso do Sul é assassinado por pistoleiros
Um homem da etnia Guarani-Kaiowá foi assassinado neste domingo (16), em Iguatemi, a 412 km de Campo Grande (Ms), de acordo com o Ministério dos Povos Indígenas e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) após a comunidade ser atacada por pistoleiros.
Em nota conjunta, o ministério e a fundação informaram que os ataques foram uma retaliação à retomada Pyelito Kue que outros quatro indígenas Guarani Kaiowá ficaram feridos.
“O MPI manifesta profundo pesar pela morte do indígena Guarani-Kaiowá na comunidade de Pyelito Kue, município de Iguatemi, após ataques de pistoleiros, em contexto de recente retomada realizada nos dias anteriores”, diz trecho da nota publicada.
Ainda segundo a pasta, uma equipe do Departamento de Mediação e Conciliação de Conflitos Fundiários Indígenas (DEMED/MPI) do MPI, com a Funai, acionou os órgãos de Segurança Pública responsáveis e acompanha as ações dos órgãos do Governo Federal.
A área integra a Terra Indígena (TI) Iguatemipeguá I, onde há fazendas sobrepostas, e foi
retomada pelos indígenas em
3 de novembro.
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) postou nas redes sociais que os ataques começaram por volta das 4 da manhã.
"A Força Nacional não estava na região e demorou para chegar. Além disso, os agressores danificaram uma ponte que dava acesso ao território. A Força Nacional teve que fazer um giro muito maior para conseguir chegar no território".
As retomadas dos indígenas Guarani Kaiowá na região se intensificaram nos últimos meses com o objetivo de frear a pulverização de agrotóxicos, que vem causando adoecimento e gerando
insegurança hídrica e alimentar, informou o ministério.
"É inaceitável que indígenas continuem perdendo suas vidas por defender seus territórios. A morte de mais um indígena Guarani Kaiowá acontece ao mesmo tempo em que o mundo discute e visualiza a importância dos povos indígenas para a mitigação climática debatida na COP30, infelizmente evidenciando que não existe trégua na perseguição aos corpos dos defensores do clima", concluiu a nota.
Em junho deste ano, a Funai atualizou a composição do Grupo de Trabalho responsável por estudos complementares de identificação e delimitação dos territórios Iguatemipeguá II e III, que abrangem quatro municípios da região sul.
A área,
com cerca de 42 mil hectares, foi delimitada em 2013 pela Funai para abrigaros Pyelito Kue e Mbaraka'y, mas
o processo demarcatório não avançou.
A aldeia, de pouco menos de 100 hectares, foi definida por meio de acordo judicial de 2014, onde vivem 120 famílias. Mas os indígenas alegam que o espaço não permite o cultivo e a caça para a subsistência e, por isso, em decidiram ocupar o terreno onde as Cachoeira e Cambará estão sobrepostas à área demarcada.
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