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Cientistas apontam causas da Anomalia do Atlântico Sul e confirmam: está mudando forma (IMAGEM)
Cientistas apontam causas da Anomalia do Atlântico Sul e confirmam: está mudando forma (IMAGEM)
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A NASA acompanha a expansão da Anomalia do Atlântico Sul, região de enfraquecimento do campo magnético, que já ocupa área do tamanho de meia Europa e ameaça... 18.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-18T10:13-0300
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A NASA monitora há décadas a Anomalia do Atlântico Sul, uma vasta região de menor intensidade magnética que se estende entre a América do Sul e o sudoeste da África. O fenômeno preocupa cientistas porque afeta diretamente satélites e espaçonaves, expondo-os a partículas carregadas do Sol.Comparada a uma "depressão" no campo magnético terrestre, a anomalia cresceu desde 2014 e já ocupa área equivalente a metade da Europa continental, enquanto sua intensidade continua a diminuir. Embora não represente risco imediato para a vida na Terra, é uma ameaça para missões espaciais em órbita baixa, como a Estação Espacial Internacional (EEI).Durante a travessia pela região, satélites podem sofrer curtos-circuitos e falhas em sistemas ao serem atingidos por prótons de alta energia. Para evitar danos permanentes, operadores costumam desligar equipamentos antes de entrar na zona crítica. Esse risco operacional é uma das razões para o monitoramento constante da NASA.Agora, os pesquisadores afirmam que a origem da anomalia está ligada ao núcleo externo da Terra, composto por ferro fundido em movimento que gera correntes elétricas. Esse processo não é uniforme e pode ser perturbado por estruturas profundas, como a Província Africana de Baixa Velocidade de Cisalhamento, localizada a quase 3.000 quilômetros abaixo da África, que contribui para o enfraquecimento do campo.Pesquisadores identificaram que a anomalia resulta também da perda de dominância do campo dipolar na região, com o surgimento de áreas de polaridade invertida. Estudos recentes mostram que o fenômeno não apenas se desloca lentamente, mas também parece estar se dividindo em duas células distintas de baixa intensidade magnética.No entanto, as evidências sugerem que a anomalia não é recente. Os registros indicam que eventos semelhantes ocorrem há pelo menos 11 milhões de anos, reforçando a ideia de que não se trata de um prenúncio imediato de inversão global do campo magnético, mas de um processo recorrente na história geológica da Terra.Pesquisas mais recentes revelaram impactos da anomalia nas auroras e novas complexidades em sua evolução, observadas pela missão Swarm da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês). Cientistas destacam que o enfraquecimento é mais intenso em direção à África do que na América do Sul, sinalizando processos ainda pouco compreendidos. Apesar das incertezas, a NASA e outras agências seguem acompanhando de perto a transformação dessa vasta região magnética.
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ciência e tecnologia, áfrica, américa do sul, campo magnético, terra, agência espacial europeia (esa), estação espacial internacional, eei, descoberta, pesquisa, ciência, anomalia, satélites
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Cientistas apontam causas da Anomalia do Atlântico Sul e confirmam: está mudando forma (IMAGEM)
10:13 18.11.2025 (atualizado: 12:28 18.11.2025) A NASA acompanha a expansão da Anomalia do Atlântico Sul, região de enfraquecimento do campo magnético, que já ocupa área do tamanho de meia Europa e ameaça satélites e espaçonaves, expondo-os a partículas solares e falhas tecnológicas. Cientistas concluíram que o processo é recorrente na história geológica da Terra.
A
NASA monitora há décadas a Anomalia do Atlântico Sul, uma vasta região de menor
intensidade magnética que se estende entre a América do Sul e o sudoeste da África. O fenômeno preocupa cientistas porque afeta diretamente satélites e espaçonaves, expondo-os a partículas carregadas do Sol.
Comparada a uma "depressão" no campo magnético terrestre, a
anomalia cresceu desde 2014 e já ocupa área equivalente a metade da Europa continental, enquanto sua intensidade continua a diminuir. Embora não represente
risco imediato para a vida na Terra, é uma ameaça para missões espaciais em órbita baixa, como a Estação Espacial Internacional (EEI).
Durante a travessia pela região, satélites podem sofrer curtos-circuitos e falhas em sistemas ao serem atingidos por
prótons de alta energia. Para evitar danos permanentes, operadores costumam desligar equipamentos antes de entrar na zona crítica. Esse
risco operacional é uma das razões para o monitoramento constante da NASA.
Agora, os pesquisadores afirmam que a origem da
anomalia está ligada ao núcleo externo da Terra, composto por
ferro fundido em movimento que gera correntes elétricas. Esse processo não é uniforme e pode ser perturbado por estruturas profundas, como a Província Africana de Baixa Velocidade de Cisalhamento, localizada a quase 3.000 quilômetros abaixo da África, que contribui para o enfraquecimento do campo.
Pesquisadores identificaram que a anomalia resulta também da perda de dominância do campo dipolar na região, com o surgimento de áreas de polaridade invertida. Estudos recentes mostram que o fenômeno não apenas se desloca lentamente, mas também parece estar se dividindo em duas células distintas de baixa intensidade magnética.
No entanto,
as evidências sugerem que a anomalia não é recente. Os registros indicam que
eventos semelhantes ocorrem há pelo menos 11 milhões de anos, reforçando a ideia de que não se trata de um prenúncio imediato de inversão global do campo magnético, mas de um processo recorrente na história geológica da Terra.
Pesquisas mais recentes
revelaram impactos da anomalia nas auroras e novas complexidades em sua evolução,
observadas pela missão Swarm da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês).
Cientistas destacam que o enfraquecimento é mais intenso em direção à África do que na América do Sul, sinalizando processos ainda pouco compreendidos. Apesar das incertezas, a NASA e outras agências seguem acompanhando de perto a transformação dessa vasta região magnética.
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