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COP30 em Belém já custa mais de R$ 787 mi; área principal sofre críticas por falhas e calor
COP30 em Belém já custa mais de R$ 787 mi; área principal sofre críticas por falhas e calor
Sputnik Brasil
O governo federal já gastou R$ 787,2 milhões na organização da COP30 em Belém, com previsão de despesas superiores a R$ 1 bilhão. A ação orçamentária foi... 18.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-18T07:51-0300
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Dados do Portal da Transparência mostram que o orçamento total da COP30 em Belém ultrapassa R$ 1 bilhão, cerca de 20% acima do informado inicialmente. Uma parte significativa dos recursos foi destinada à Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), contratada sem licitação para montar as estruturas da conferência, incluindo as zonas azul e verde, em convênio de R$ 480 milhões.A zona azul, principal espaço da COP30, apresentou falhas desde o início: calor excessivo, falta de água nos banheiros e goteiras em pavilhões. A ONU enviou carta ao governo brasileiro cobrando melhorias. Segundo a Folha de S.Paulo, a Secretaria de Comunicação da Presidência afirmou que descumprimentos contratuais podem resultar em sanções às empresas responsáveis.O empenho já autorizado para pagamentos soma R$ 877,2 milhões. Além disso, o Brasil repassou US$ 7,2 milhões (R$ 38,2 milhões) à UNFCCC, braço da ONU responsável pelas COPs, para cobrir despesas de comunicação, deslocamento e hospedagem de funcionários.A montagem da zona azul chegou a ter custos estimados em R$ 423,5 milhões. O contrato com a empresa DMDL, responsável pela estrutura, foi firmado em R$ 182,6 milhões, dos quais R$ 112,9 milhões já foram pagos. Apesar disso, problemas como falhas no ar-condicionado, banheiros sem trancas ou insumos básicos e goteiras persistiram.De acordo com a apuração, as especificações técnicas exigiam banheiros completos, tendas resistentes, cobertura impermeável e climatização adequada. Segundo o governo, falhas estão sendo monitoradas e corrigidas rapidamente, com fornecedores notificados a arcar com medidas compensatórias.A OEI declarou que ajustes são comuns em grandes eventos e que acompanha diariamente a execução dos contratos. A DMDL também afirmou que cumpre as especificações e que suas equipes técnicas atuam 24 horas para sanar ocorrências pontuais.A contratação sem licitação da OEI foi questionada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que apontou falta de justificativas para a ausência de concorrência e ausência de comprovação de vantagem na escolha. A Secretaria Extraordinária da COP30, ligada à Casa Civil, defendeu que o acordo foi amparado por tratado internacional ratificado pelo Brasil e regido pelo direito internacional.
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COP30 em Belém já custa mais de R$ 787 mi; área principal sofre críticas por falhas e calor
O governo federal já gastou R$ 787,2 milhões na organização da COP30 em Belém, com previsão de despesas superiores a R$ 1 bilhão. A ação orçamentária foi detalhada ao Congresso em julho, indicando R$ 859,3 milhões vinculados à Presidência, mas os custos se estendem a diversos órgãos, como Polícia Federal, Forças Armadas e EBC.
Dados do Portal da Transparência
mostram que o
orçamento total da COP30 em Belém ultrapassa R$ 1 bilhão, cerca de 20% acima do informado inicialmente. Uma
parte significativa dos recursos foi destinada à Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), contratada sem licitação para montar as estruturas da conferência, incluindo as zonas azul e verde, em convênio de R$ 480 milhões.
A zona azul, principal espaço da COP30, apresentou falhas desde o início:
calor excessivo, falta de água nos banheiros e goteiras em pavilhões. A ONU enviou
carta ao governo brasileiro cobrando melhorias.
Segundo a Folha de S.Paulo, a Secretaria de Comunicação da Presidência afirmou que descumprimentos contratuais podem resultar em sanções às empresas responsáveis.
O empenho já autorizado para pagamentos soma R$ 877,2 milhões. Além disso, o Brasil
repassou US$ 7,2 milhões (R$ 38,2 milhões) à UNFCCC, braço da ONU responsável pelas COPs, para cobrir despesas de comunicação,
deslocamento e hospedagem de funcionários.
A montagem da zona azul
chegou a ter custos estimados em R$ 423,5 milhões. O contrato com a empresa DMDL,
responsável pela estrutura, foi firmado em R$ 182,6 milhões, dos quais R$ 112,9 milhões já foram pagos. Apesar disso, problemas como falhas no ar-condicionado, banheiros sem trancas ou insumos básicos e goteiras persistiram.
De acordo com a apuração, as especificações técnicas
exigiam banheiros completos, tendas resistentes, cobertura impermeável e climatização adequada. Segundo o governo, falhas estão sendo monitoradas e corrigidas rapidamente, com fornecedores notificados a arcar com
medidas compensatórias.
A OEI declarou que
ajustes são comuns em grandes eventos e que acompanha diariamente a execução dos contratos. A DMDL também afirmou que cumpre as especificações e que suas equipes técnicas atuam 24 horas para sanar
ocorrências pontuais.
A contratação sem licitação da OEI foi questionada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que apontou falta de justificativas para a ausência de concorrência e ausência de comprovação de vantagem na escolha. A Secretaria Extraordinária da COP30, ligada à Casa Civil, defendeu que o acordo foi amparado por tratado internacional ratificado pelo Brasil e regido pelo direito internacional.
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