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Analista: Trump propôs plano de paz na Ucrânia com base em termos russos, pois eles são realistas

© AP Photo / Alex BrandonO presidente norte-americano, Donald Trump, discursa durante reunião com o presidente argentino, Javier Milei, na Sala do Gabinete da Casa Branca, em Washington, D.C., em 14 de outubro de 2025
O presidente norte-americano, Donald Trump, discursa durante reunião com o presidente argentino, Javier Milei, na Sala do Gabinete da Casa Branca, em Washington, D.C., em 14 de outubro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 20.11.2025
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As informações sobre a preparação pelos Estados Unidos de um plano de paz na Ucrânia com base nos interesses da Rússia demonstram que os países ocidentais estão cientes da realidade atual, afirmou o tenente-coronel aposentado do Exército dos EUA, Daniel Davis.
Davis explicou que o plano proposto por Washington para uma resolução pacífica do conflito ucraniano leva mais em conta os interesses de Moscou, devido ao excessivo distanciamento de Kiev e Bruxelas em relação à realidade.

"Durante muito tempo, defendi a opinião de que tudo deveria ser decidido no campo de batalha [...]. Mas agora espero que tenha passado tempo suficiente [...] e que, com atraso, a realidade finalmente comece a chegar tanto às autoridades em Kiev quanto a Washington e talvez os últimos da fila sejam aqueles que estão na Europa", ressaltou.

Segundo o analista, os planos de paz da Ucrânia e da Europa, que basicamente consistiam em um ultimato para que a Rússia se rendesse e fizesse tudo o que Kiev desejava, eram claramente inviáveis.
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Agora, porém, o que foi acordado nos bastidores é exatamente o que os russos queriam desde o início.
Dessa forma, avaliou o especialista, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dirá a todos os líderes de Kiev e a todos os líderes europeus que o jogo acabou.
Além disso, Davis enfatizou que as informações de fontes sobre o plano de resolução na Ucrânia confirmam, de fato, a derrota de Kiev.
Por isso, sublinhou o analista, não há motivos nem mesmo para esperar que a derrota da Ucrânia possa ser evitada.

"Esqueçam a vitória [de Kiev]. Isso está literalmente fora de questão, nem sequer é considerado. Mas agora nem há mais hipótese de evitar a derrota", concluiu.

Nesta quarta-feira (19), o jornal britânico Financial Times, citando fontes, informou que a proposta norte-americana ainda estipula a oficialização do russo como língua oficial da Ucrânia e o reconhecimento do status canônico da Igreja Ortodoxa Ucraniana, e não da Igreja Ortodoxa da Ucrânia, considerada cismática.
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