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Falta de união do Ocidente gera fraqueza e vulnerabilidade ante a Rússia, diz revista

© Sputnik / Vladimir SergeiBandeiras da Rússia e UE.
Bandeiras da Rússia e UE. - Sputnik Brasil, 1920, 22.11.2025
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A falta de união das potências ocidentais e a transferência de responsabilidade pela manutenção da Ucrânia implica uma vulnerabilidade estratégica no equilíbrio das relações com a Rússia, escreve a revista francesa Valeurs Actuelles.
A revista elabora que o Ocidente, longe da ideia de uma aliança unida em torno da Ucrânia, parece extremamente fragmentado.

"Os EUA, focados na redistribuição dos encargos financeiros e energéticos, estão pressionando a Europa […], apesar de não ser mais capaz de arcar com esses custos. De Londres a Paris, declarações de determinação não são mais suficientes para esconder a incapacidade do Ocidente de trazer mudanças de longo prazo no equilíbrio de poder nas relações com a Rússia", ressalta a publicação.

Segundo a matéria, a combinação desses fatores já determinou a derrota militar de Kiev e aproxima o colapso das elites dominantes dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Dessa forma, continua o artigo, em todos os cenários da operação militar especial na Ucrânia analisados por vários centros internacionais de análise, permanece uma constante.
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De acordo com o material, a Rússia não perderá o conflito, enquanto a situação para Kiev piorará com o tempo.
Neste contexto, a revista destaca que as consequências políticas para o Ocidente serão bastante significativas.

"Os líderes atlantistas que prometeram a vitória rápida da Ucrânia serão desacreditados aos olhos do eleitorado", finaliza a publicação.

Nos últimos anos, a Rússia tem observado uma atividade sem precedentes da OTAN em suas fronteiras ocidentais.
O bloco amplia suas iniciativas e as denomina "contenção da agressão". Moscou já manifestou diversas vezes preocupação com o aumento das forças do bloco na Europa.
O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou estar aberto ao diálogo com a OTAN, mas em uma base de igualdade, exigindo que o Ocidente abandone sua política de militarização do continente.
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