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Mídia: Governo reduz para R$ 7,7 bilhões o total de recursos congelados no Orçamento de 2025
Mídia: Governo reduz para R$ 7,7 bilhões o total de recursos congelados no Orçamento de 2025
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O governo federal decidiu aliviar parte da contenção de gastos prevista para o Orçamento de 2025 e reduziu de R$ 12,1 bilhões para R$ 7,7 bilhões o volume de... 22.11.2025, Sputnik Brasil
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A atualização consta do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 5º bimestre, divulgado nesta sexta-feira (21) pelo Ministério do Planejamento e Orçamento.Segundo o documento, conforme citado pela Agência Brasil, do total atualmente retido, R$ 4,4 bilhões estão bloqueados e R$ 3,3 bilhões foram contingenciados, mecanismo aplicado quando há risco de descumprimento da meta fiscal por frustração de receitas.A queda do bloqueio é explicada principalmente pelo cancelamento de R$ 3,8 bilhões em despesas discricionárias, usadas para compensar o aumento de gastos obrigatórios. A redução também reflete uma revisão para baixo das estimativas de despesas obrigatórias, que ficaram R$ 4 bilhões menores — movimento influenciado pela queda de custos com benefícios previdenciários e subsídios.O contingenciamento, por outro lado, passou de zero para R$ 3,3 bilhões. A mudança foi necessária porque a nova projeção para o déficit primário do ano, R$ 34,3 bilhões, supera o limite permitido pela meta fiscal, que tolera resultado negativo de até R$ 31 bilhões. O agravamento decorre sobretudo do aumento do déficit das estatais e da revisão para baixo da receita líquida. O rombo estimado das empresas públicas saltou de R$ 6,2 bilhões para R$ 9,2 bilhões, pressionado pelo desempenho negativo dos Correios.A soma dos cancelamentos realizados desde setembro e dos ajustes do 5º bimestre reduziu em R$ 644 milhões o total de recursos congelados, que passou de R$ 8,3 bilhões para R$ 7,7 bilhões. Dentro desse valor, o corte no Executivo diminuiu de R$ 5,514 bilhões para R$ 5,013 bilhões. As emendas parlamentares também tiveram alívio: a parcela congelada recuou de R$ 2,794 bilhões para R$ 2,645 bilhões.A meta fiscal de 2025 prevê déficit zero, mas permite uma banda de flutuação de até 0,25% do PIB, equivalente a R$ 31 bilhões. A inclusão de gastos de defesa fora do alcance da meta impediu que a liberação de recursos fosse maior.O detalhamento sobre quais ministérios e programas serão beneficiados com a redução dos bloqueios será divulgado em 30 de novembro, por meio do Decreto de Programação Orçamentária e Financeira.
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Mídia: Governo reduz para R$ 7,7 bilhões o total de recursos congelados no Orçamento de 2025
03:11 22.11.2025 (atualizado: 20:40 22.11.2025) O governo federal decidiu aliviar parte da contenção de gastos prevista para o Orçamento de 2025 e reduziu de R$ 12,1 bilhões para R$ 7,7 bilhões o volume de recursos congelados.
A atualização consta do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 5º bimestre, divulgado nesta sexta-feira (21) pelo Ministério do Planejamento e Orçamento.
Segundo o documento, conforme
citado pela Agência Brasil, do total atualmente retido, R$ 4,4 bilhões estão bloqueados e R$ 3,3 bilhões foram contingenciados, mecanismo aplicado quando há risco de descumprimento da meta fiscal por frustração de receitas.
A queda do bloqueio é explicada principalmente pelo
cancelamento de R$ 3,8 bilhões em despesas discricionárias, usadas para compensar o aumento de gastos obrigatórios. A
redução também reflete uma revisão para baixo das estimativas de despesas obrigatórias, que ficaram R$ 4 bilhões menores — movimento influenciado pela queda de custos com benefícios previdenciários e subsídios.
O contingenciamento, por outro lado, passou de zero para R$ 3,3 bilhões. A mudança foi necessária porque a nova projeção para o déficit primário do ano, R$ 34,3 bilhões, supera o limite permitido pela meta fiscal, que
tolera resultado negativo de até R$ 31 bilhões. O agravamento decorre sobretudo do aumento do déficit das estatais e da revisão para baixo da receita líquida. O rombo estimado das empresas públicas saltou de R$ 6,2 bilhões para R$ 9,2 bilhões, pressionado pelo
desempenho negativo dos Correios.
A soma dos cancelamentos realizados desde setembro e dos ajustes do 5º bimestre reduziu em R$ 644 milhões o total de recursos congelados, que passou de R$ 8,3 bilhões para R$ 7,7 bilhões. Dentro desse valor, o corte no Executivo diminuiu de R$ 5,514 bilhões para R$ 5,013 bilhões. As emendas parlamentares também tiveram alívio: a parcela congelada recuou de R$ 2,794 bilhões para R$ 2,645 bilhões.
A meta fiscal de 2025 prevê déficit zero, mas permite uma banda de flutuação de até 0,25% do PIB, equivalente a R$ 31 bilhões. A inclusão de gastos de defesa fora do alcance da meta impediu que a liberação de recursos fosse maior.
O detalhamento sobre
quais ministérios e programas serão beneficiados com a redução dos bloqueios será divulgado em 30 de novembro, por meio do Decreto de Programação Orçamentária e Financeira.
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