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Sem comentar prisão de Bolsonaro, Lula faz saldo positivo do G20 apesar da ausência dos EUA

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Neste domingo (23), o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, durante coletiva de imprensa em Joanesburgo, África do Sul, falou sobre os resultados da... 23.11.2025, Sputnik Brasil

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O presidente Lula, em viagem à África do Sul por ocasião da 20ª edição da Cúpula de chefes de Estado e governo do G20 (grupo composto pelas 20 maiores economias do mundo), evitou tecer comentários sobre a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas disse não estar preocupado de que isto afete a relação Brasil-EUA.Lula, que afirmou não fazer comentários sobre as decisões do Supremo Tribunal Federal, destacou que a Justiça respeitou o processo legal e que Bolsonaro teve presunção de inocência.Jair Bolsonaro foi preso preventivamente no último sábado (22), após o STF entender que uma vigília convocada por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), na casa aonde Bolsonaro estava detido em prisão domiciliar, poderia causar prejuízo à ordem pública.Para além disso, o ex-presidente também tentou violar a tornozeleira eletrônica com um ferro de solda, e precisou ter o dispositivo trocado durante a madrugada. Em vídeo divulgado pela imprensa, Bolsonaro admite o dano ao aparelho e afirma à perita da Polícia Federal (PF) que tentou violar o dispositivo por "curiosidade".Apesar de os EUA não estarem presentes na cúpula do G20, Lula minimizou a ausência de Trump justificando que diversos presidentes ou chefes de Estado já precisaram faltar as reuniões do grupo e que isso não enfraquece a declaração conjunta assinada por unanimidade pelos 19 integrantes participantes.Mesmo minimizando os impactos da ausência dos EUA, Lula disse que é preciso colocar em prática as decisões propostas pelo grupo para que não haja uma sensação de "vazio" até o próximo encontro previsto para acontecer em Miami, na Flórida.Lula aproveitou para saudar os resultados da COP30, destacando a participação brasileira na agenda climática global, e reforçar que o ano de 2026 será repleto de agendas internacionais para o país, que começará com 500 novos mercados incluindo o acordo Mercosul-UE, que segundo ele, será assinado ainda em dezembro deste ano, em Brasília.

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Sem comentar prisão de Bolsonaro, Lula faz saldo positivo do G20 apesar da ausência dos EUA

10:12 23.11.2025 (atualizado: 20:29 23.11.2025)

© Foto / Ricardo Stuckert / Presidência da RepúblicaO presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva participa de reunião da 20ª Cúpula de Líderes do G20, Joanesburgo, África do Sul, 22 de novembro de 2025

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva participa de reunião da 20ª Cúpula de Líderes do G20, Joanesburgo, África do Sul, 22 de novembro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 23.11.2025

Neste domingo (23), o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, durante coletiva de imprensa em Joanesburgo, África do Sul, falou sobre os resultados da reunião do G20, da COP30 e foi questionado sobre a prisão preventiva de Jair Bolsonaro.

O presidente Lula, em viagem à África do Sul por ocasião da 20ª edição da Cúpula de chefes de Estado e governo do G20 (grupo composto pelas 20 maiores economias do mundo), evitou tecer comentários sobre a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas disse não estar preocupado de que isto afete a relação Brasil-EUA.

"[Donald] Trump tem que saber que somos um país soberano, que a gente decide. E o que a gente decide aqui, está decidido", afirmou.

Lula, que afirmou não fazer comentários sobre as decisões do Supremo Tribunal Federal, destacou que a Justiça respeitou o processo legal e que Bolsonaro teve presunção de inocência.

"A Justiça tomou uma decisão, ele [Jair Bolsonaro] foi julgado, ele teve todo direito à presunção de inocência, foram praticamente dois anos e meio de investigação, de delação, de julgamento. Então, a Justiça decidiu, está decidido, ele vai cumprir a pena que a Justiça determinou, e todo mundo sabe o que ele fez", afirmou o presidente.

Jair Bolsonaro foi preso preventivamente no último sábado (22), após o STF entender que uma vigília convocada por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), na casa aonde Bolsonaro estava detido em prisão domiciliar, poderia causar prejuízo à ordem pública.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes durante sessão da plenária da Corte, em novembro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 23.11.2025

Panorama internacional

'Desnecessária': embaixada dos EUA critica Moraes após pedido de prisão preventiva de Bolsonaro

23 de novembro, 00:20

Para além disso, o ex-presidente também tentou violar a tornozeleira eletrônica com um ferro de solda, e precisou ter o dispositivo trocado durante a madrugada. Em vídeo divulgado pela imprensa, Bolsonaro admite o dano ao aparelho e afirma à perita da Polícia Federal (PF) que tentou violar o dispositivo por "curiosidade".

Apesar de os EUA não estarem presentes na cúpula do G20, Lula minimizou a ausência de Trump justificando que diversos presidentes ou chefes de Estado já precisaram faltar as reuniões do grupo e que isso não enfraquece a declaração conjunta assinada por unanimidade pelos 19 integrantes participantes.

"O presidente Trump não veio, mas ele vai ter que presidir o próximo G20 nos EUA, e ele vai estar presente e todos nós iremos lá prestigiar o G20. A ausência de um dirigente não significa nada para o G20. Não significa nada porque o G20 são as 20 maiores economias do mundo e eu acho que o G20 hoje é o grande fórum de decisões multilaterais e que tem a respeitabilidade de toda a economia. Estavam todos os países representados menos os EUA. Em outras vezes não veio um ou outro país e o G20 continua fortalecido", afirmou Lula.

Mesmo minimizando os impactos da ausência dos EUA, Lula disse que é preciso colocar em prática as decisões propostas pelo grupo para que não haja uma sensação de "vazio" até o próximo encontro previsto para acontecer em Miami, na Flórida.

Lula aproveitou para saudar os resultados da COP30, destacando a participação brasileira na agenda climática global, e reforçar que o ano de 2026 será repleto de agendas internacionais para o país, que começará com 500 novos mercados incluindo o acordo Mercosul-UE, que segundo ele, será assinado ainda em dezembro deste ano, em Brasília.

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