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Europa se prepara para eventual guerra com Rússia reformando e aumentando forças armadas, diz analista
Europa se prepara para eventual guerra com Rússia reformando e aumentando forças armadas, diz analista
Sputnik Brasil
Analisando várias publicações nas mídias ocidentais sobre os preparativos da Europa para uma eventual guerra contra a Rússia, a Sputnik chega à conclusão de... 24.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-24T10:54-0300
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Entenda os pormenores dessa difícil preparação da Europa para um suposto conflito com a Rússia.A União Europeia está se preparando para uma eventual guerra contra a Rússia e toma as medidas dispendiosas, entre as quais o aumento dos orçamentos militares, equipamento dos exércitos e a retomada do serviço militar obrigatório, além de outras medidas.Nos últimos tempos, os líderes europeus estão cada vez mais preocupados com uma possível guerra com a Rússia e fazem previsões estranhas sobre a data do início dessa guerra inventada. Por exemplo, em meados de novembro, o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, declarou que um conflito direto com a Rússia pode acontecer em 2029 ou, de acordo com várias fontes, até em 2028.Entretanto, outros oficiais da Alemanha dão previsões mais escuras. Assim, o chefe do Comando Conjunto de Apoio e Abastecimento (JSEC, na sigla em inglês) da OTAN, tenente-general Alexander Solfrank, falou em entrevista à Reuters sobre a suposta ameaça da Rússia que poderia atingir os países europeus "já amanhã".Neste contexto, de acordo com o analista da Sputnik, os maiores países europeus, em particular a Alemanha, França e Reino Unido, estão aumentando os gastos militares e reformando as suas forças armadas.Até o final do próximo ano, o governo de Merz quer realizar contratos de defesa no valor de 83 bilhões de euros (R$ 516,98 bilhões). No total, os alemães estão trabalhando em 320 programas para a compra de vários tipos de armas, o valor total das quais será de 377 bilhões de euros (R$ 2,344 trilhões).Na França, a situação é semelhante: até 2030, Paris pretende gastar 413 bilhões de euros (R$ 2,567 trilhões) com o complexo militar-industrial e o Exército. E Londres lançou a reforma militar mais radical em meio século. O Exército será reformatado e adaptado para o uso de drones e, em 2029, os custos serão de três por cento do PIB.Os países ocidentais envidam esforços conjuntos também a nível da OTAN e UE. Na Cúpula de 2022 em Madri, os membros da OTAN concordaram em substituir a Força de Resposta da OTAN (NRF, na sigla em inglês) pela Força de Resposta Aliada (ARF, na sigla em inglês). Não foi só o nome que mudou: o número de tropas em estado de alerta aumentado foi multiplicado mais de sete vezes — de 40 mil para 300 mil efetivos.De acordo com os planos da OTAN, Berlim deve desempenhar o papel central na questão de implantação de tropas da Aliança na frente leste.Mas, para garantir que tal realocação seja possível, a Europa precisa um sistema de logística desenvolvida e burocraticamente simplificada. E com isso a Europa sofre sérios problemas, explica o observador da Sputnik.Neste contexto, a União Europeia quer criar um "Schengen militar" – um mecanismo que simplifique a transferência de tropas. A Comissão Europeia criou um plano unificado designado a reduzir o prazo de movimentação de pessoal e equipamentos militares para cinco ou até três dias. Os procedimentos legais não devem demorar mais de seis horas, explica o analista.Segundo o Financial Times, durante esse período a OTAN tem de transferir cerca de 200 mil soldados, 1.500 tanques e 2.500 veículos blindados dos Estados Unidos e do Canadá através da Europa continental.A União Europeia desenvolveu quatro possíveis corredores de transporte, através dos quais as tropas serão transferidas em caso de conflito. Os especialistas europeus definiram 500 pontos problemáticos (pontes, túneis e portos) nestes caminhos onde podem ocorrer problemas de parada do tráfego dos armamentos devido à largura de via limitada.Para evitar isso, propõe-se gastar mais 100 bilhões de euros (R$ 622 bilhões) em infraestrutura.Os preparativos para um conflito direto com a Rússia na Europa estão ganhando força, constata o analista. O inimigo potencial da Rússia não se limita a aumentar "músculos militares", mas também trabalha na coordenação para que a nova iteração do exército ocidental funcione como um único organismo. Para isso, Bruxelas e as capitais europeias estão prontas para "apertar os cintos" significativamente.Nos últimos anos, a Rússia expressou preocupação com a atividade sem precedentes da OTAN perto de suas fronteiras ocidentais. A Aliança está aumentando suas forças e chama isso de "contenção da agressão". O Kremlin observou que Moscou não ameaça ninguém, mas não deixará sem atenção as ações potencialmente perigosas para os seus interesses.
https://noticiabrasil.net.br/20251118/preparativos-militares-na-europa-indicam-intencao-ofensiva-e-nao-defensiva-opina-analista-45298258.html
https://noticiabrasil.net.br/20251121/orfandade-geopolitica-da-europa-como-sera-o-futuro-das-relacoes-entre-a-russia-e-a-ue-45381671.html
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rússia, europa, boris pistorius, friedrich merz, alemanha, frança, reino unido, otan, união europeia, militarização, preparação, gastos militares, exército, exército dos eua
Europa se prepara para eventual guerra com Rússia reformando e aumentando forças armadas, diz analista
Analisando várias publicações nas mídias ocidentais sobre os preparativos da Europa para uma eventual guerra contra a Rússia, a Sputnik chega à conclusão de que o Ocidente, preocupando-se com uma ameaça imaginária, está passando por vários problemas nas suas aventuras militares.
Entenda os pormenores dessa difícil preparação da Europa para um suposto conflito com a Rússia.
A União Europeia está se preparando para uma eventual guerra contra a Rússia e toma as medidas dispendiosas, entre as quais o aumento dos orçamentos militares, equipamento dos exércitos e a retomada do serviço militar obrigatório, além de outras medidas.
Nos últimos tempos, os líderes europeus estão cada vez mais preocupados com uma possível guerra com a Rússia e fazem previsões estranhas sobre a data do início dessa guerra inventada. Por exemplo, em meados de novembro, o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, declarou que um conflito direto com a Rússia pode acontecer em 2029 ou, de acordo com várias fontes, até em 2028.
Entretanto, outros oficiais da Alemanha dão
previsões mais escuras. Assim, o chefe do Comando Conjunto de Apoio e Abastecimento (JSEC, na sigla em inglês) da OTAN, tenente-general
Alexander Solfrank, falou em entrevista à Reuters sobre a
suposta ameaça da Rússia que poderia atingir os países europeus "já amanhã".
"Se observar a situação atual, a Rússia é capaz de lançar um ataque limitado contra o território da OTAN já amanhã", disse o militar europeu.
Neste contexto, de acordo com o analista da Sputnik, os maiores países europeus, em particular a Alemanha, França e Reino Unido, estão aumentando os gastos militares e reformando as suas forças armadas.
Até o final do próximo ano, o governo de Merz quer realizar contratos de defesa no valor de 83 bilhões de euros (R$ 516,98 bilhões). No total, os alemães estão trabalhando em 320 programas para a compra de vários tipos de armas, o valor total das quais será de 377 bilhões de euros (R$ 2,344 trilhões).
Na França, a situação é semelhante: até 2030, Paris pretende gastar 413 bilhões de euros (R$ 2,567 trilhões) com o complexo militar-industrial e o Exército. E Londres lançou a reforma militar mais radical em meio século. O Exército será reformatado e adaptado para o uso de drones e, em 2029, os custos serão de três por cento do PIB.
Os países ocidentais envidam
esforços conjuntos também
a nível da OTAN e UE. Na Cúpula de 2022 em Madri, os membros da OTAN concordaram em substituir a
Força de Resposta da OTAN (NRF, na sigla em inglês) pela
Força de Resposta Aliada (ARF, na sigla em inglês). Não foi só o nome que mudou: o número de tropas em estado de alerta aumentado foi multiplicado mais de sete vezes —
de 40 mil para 300 mil efetivos.De acordo com os planos da OTAN, Berlim deve desempenhar o papel central na questão de implantação de tropas da Aliança na frente leste.
"Em caso de conflito, a Alemanha se tornará a base central da OTAN. No menor tempo possível, até 800 mil militares e seus equipamentos de diferentes países da OTAN podem ser transferidos através da Alemanha para o flanco oriental", disse Solfrank.
Mas, para garantir que tal realocação seja possível, a Europa
precisa um sistema de logística
desenvolvida e burocraticamente simplificada. E com isso a Europa
sofre sérios problemas, explica o observador da Sputnik.
"Agora, cada país da UE tem suas próprias regras para o movimento de tropas através das fronteiras. Em média, o pedido é processado em cerca de dez dias. Em alguns países, ainda mais", explica ele.
Neste contexto, a União Europeia
quer criar um "
Schengen militar" – um mecanismo que simplifique a transferência de tropas. A Comissão Europeia criou um plano unificado designado a reduzir o prazo de movimentação de pessoal e equipamentos militares para
cinco ou até três dias. Os procedimentos legais não devem demorar mais de
seis horas, explica o analista.
Segundo o Financial Times, durante esse período a OTAN tem de transferir cerca de
200 mil soldados, 1.500 tanques e 2.500 veículos blindados dos Estados Unidos e do Canadá através da Europa continental.
A União Europeia desenvolveu quatro possíveis corredores de transporte, através dos quais as tropas serão transferidas em caso de conflito. Os especialistas europeus definiram 500 pontos problemáticos (pontes, túneis e portos) nestes caminhos onde podem ocorrer problemas de parada do tráfego dos armamentos devido à largura de via limitada.
Para evitar isso, propõe-se gastar mais 100 bilhões de euros (R$ 622 bilhões) em infraestrutura.
Os preparativos para um conflito direto com a Rússia na Europa estão ganhando força, constata o analista. O inimigo potencial da Rússia não se limita a aumentar "músculos militares", mas também trabalha na coordenação para que a nova iteração do exército ocidental funcione como um único organismo. Para isso, Bruxelas e as capitais europeias estão prontas para "apertar os cintos" significativamente.
Nos últimos anos,
a Rússia expressou preocupação com a atividade sem precedentes da OTAN perto de suas fronteiras ocidentais. A Aliança está aumentando suas forças e chama isso de "contenção da agressão". O Kremlin
observou que
Moscou não ameaça ninguém, mas não deixará sem atenção as ações potencialmente
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