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China supera EUA em modelos de IA abertos e amplia influência no futuro da tecnologia, diz mídia
China supera EUA em modelos de IA abertos e amplia influência no futuro da tecnologia, diz mídia
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A China superou os EUA na corrida por modelos de IA abertos, alcançando 17% dos downloads globais contra 15,8% dos norte-americanos. O avanço, impulsionado por... 26.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-26T10:27-0300
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De acordo com o Financial Times (FT), a China ultrapassou os Estados Unidos no mercado global de modelos de inteligência artificial (IA) abertos, alcançando 17% dos downloads em 2024, contra 15,8% dos norte-americanos. É a primeira vez que grupos chineses superam gigantes como Google, Meta (empresa proibida na Rússia por atividade extremista) e OpenAI nesse segmento estratégico.Modelos abertos permitem que desenvolvedores baixem, modifiquem e integrem sistemas gratuitamente, favorecendo startups e pesquisadores. Essa adoção em larga escala garante influência significativa sobre o futuro da IA, em contraste com a postura das empresas americanas, que mantêm suas tecnologias mais avançadas sob controle fechado.A exclusão da China do acesso a chips de ponta da Nvidia levou autoridades de Pequim a incentivar a abertura dos modelos. Segundo o FT, analistas apontam que, enquanto empresas dos EUA lucram com soluções proprietárias, grupos chineses como Alibaba e DeepSeek ganharam destaque ao oferecer acesso amplo e frequente a novas versões.O modelo R1 da DeepSeek chamou atenção no Vale do Silício por competir com sistemas norte-americanos a custos muito menores, levantando dúvidas sobre a sustentabilidade dos investimentos bilionários em data centers nos EUA. Essa inovação reforçou a percepção de que a China pode avançar mesmo com limitações de hardware.Nos EUA, iniciativas de código aberto ainda são tímidas. A OpenAI lançou modelos "open weight", menos completos que os "open source", e a Meta reduziu sua aposta em abertura para competir no desenvolvimento da chamada "superinteligência". Já a China adota lançamentos semanais ou quinzenais, em ritmo acelerado.Apesar das restrições de chips, a apuração destaca que a China conta com uma ampla base de pesquisadores locais, que exploram técnicas criativas como destilação para criar modelos menores e eficientes. Além disso, há forte investimento em IA para geração de vídeo, ampliando a diversidade de aplicações.A popularidade dos modelos chineses já influencia o conteúdo disponível globalmente — embora, como todo sistema, também apresentem algum enviesamento, ou evitem temas sensíveis como Taiwan — trata-se de um sinal de alerta para a visão estratégica estabelecida por Washington em sua disputa por hegemonia tecnológica com a China.
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China supera EUA em modelos de IA abertos e amplia influência no futuro da tecnologia, diz mídia
A China superou os EUA na corrida por modelos de IA abertos, alcançando 17% dos downloads globais contra 15,8% dos norte-americanos. O avanço, impulsionado por empresas como DeepSeek e Alibaba, reflete a estratégia de Pequim de ampliar acesso e desafiar o domínio das big techs ocidentais.
De
acordo com o Financial Times (FT), a
China ultrapassou os Estados Unidos no mercado global de modelos de inteligência artificial (IA) abertos, alcançando 17% dos downloads em 2024, contra 15,8% dos norte-americanos. É a primeira vez que
grupos chineses superam gigantes como Google, Meta (empresa proibida na Rússia por atividade extremista) e OpenAI nesse segmento estratégico.
Modelos abertos permitem que desenvolvedores baixem,
modifiquem e integrem sistemas gratuitamente, favorecendo startups e pesquisadores. Essa adoção em larga escala garante influência significativa sobre o futuro da IA, em contraste com a postura das empresas americanas, que mantêm suas tecnologias mais avançadas sob controle fechado.
A exclusão da China do
acesso a chips de ponta da Nvidia levou autoridades de Pequim a incentivar a abertura dos modelos. Segundo o FT, analistas apontam que, enquanto empresas dos EUA lucram com soluções proprietárias,
grupos chineses como Alibaba e DeepSeek ganharam destaque ao oferecer acesso amplo e frequente a novas versões.
O modelo R1 da DeepSeek chamou atenção no Vale do Silício por competir com sistemas norte-americanos a custos muito menores,
levantando dúvidas sobre a sustentabilidade dos investimentos bilionários em
data centers nos EUA. Essa inovação reforçou a percepção de que a China pode avançar mesmo com limitações de hardware.
Nos EUA, iniciativas de código aberto ainda são tímidas. A OpenAI lançou modelos "open weight", menos completos que os "open source", e a Meta reduziu sua aposta em abertura para competir no desenvolvimento da chamada "superinteligência". Já a China adota lançamentos semanais ou quinzenais, em ritmo acelerado.
Apesar das restrições de chips, a apuração destaca que a China conta com uma
ampla base de pesquisadores locais, que exploram técnicas criativas como destilação para criar modelos menores e eficientes. Além disso,
há forte investimento em IA para geração de vídeo, ampliando a diversidade de aplicações.
A popularidade dos modelos chineses já influencia o conteúdo disponível globalmente — embora, como todo sistema, também apresentem algum enviesamento, ou evitem temas sensíveis como Taiwan — trata-se de um
sinal de alerta para a visão estratégica estabelecida por Washington em sua disputa por
hegemonia tecnológica com a China.
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