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Arqueólogos revelam esqueleto medieval com crânio deformado e sinais de batalha na Espanha (FOTOS)

CC BY 4.0 / Leonardo García Sanjuán et al., 2023. Publicado por Cambridge University Press em nome da Antiquity Publications Ltd. / Uma equipe de arqueólogos descobriu uma tumba de pedra de 5.400 anos próximo de uma montanha no sul da Espanha, indicando que a área foi um enfoque local para as pessoas pré-históricas da região
Uma equipe de arqueólogos descobriu uma tumba de pedra de 5.400 anos próximo de uma montanha no sul da Espanha, indicando que a área foi um enfoque local para as pessoas pré-históricas da região - Sputnik Brasil, 1920, 29.11.2025
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Arqueólogos trabalhando na fortaleza medieval de Zorita de los Canes, na Espanha central, descobriram o esqueleto de um homem de meia-idade com um crânio excepcionalmente longo e estreito, possivelmente ligado à ordem militar-religiosa de Calatrava, escreve a revista Archaeology News.
A revista sublinha que o crânio do homem se destacou imediatamente pela sua elongação extrema, com medidas de 230 mm de comprimento e 122 mm de largura, classificando-o como ultradolicocefálico, fora dos intervalos normais.

"Exame detalhado revelou fusão prematura das suturas cranianas sagital, escamosal e esfenofrontal, condição chamada craniossinostose, que interfere no crescimento normal do crânio e pressiona o cérebro em desenvolvimento; hoje tratável cirurgicamente, mas essas intervenções eram inexistentes na Europa medieval", ressalta a publicação.

Conforme acrescenta a matéria, o padrão de suturas fundidas e base estreita do crânio indicam que a craniossinostose sindrômica, provavelmente síndrome de Crouzon, foi causada por mutações genéticas que afetam o desenvolvimento do crânio e da face.
Parte central do pátio, Trebic, Praça Karlovo - Sputnik Brasil, 1920, 28.11.2025
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Sapato dourado e estruturas antigas são descobertos no coração de Trebic, na República Tcheca (FOTOS)
Apesar de ser uma condição rara em adultos no contexto arqueológico, este homem sobreviveu até os 40 e poucos anos, com o esqueleto mostrando sinais de atividade física intensa.
Lesões traumáticas sem sinais de cicatrização sugerem uma morte violenta, possivelmente em batalha.
A combinação de deformidades cranianas, idade avançada e ferimentos relacionados ao combate é um exemplo raro de sobrevivência com essa síndrome na Europa medieval.
Assim, finaliza o artigo, o estudo revela uma interseção notável entre doença hereditária, longevidade e identidade militar nesse contexto histórico.
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