https://noticiabrasil.net.br/20251201/ex-coordenador-do-inss-e-levado-coercivamente-a-depor-em-cpmi-do-senado--45682508.html
Ex-coordenador do INSS é levado coercivamente a depor em CPMI do Senado
Ex-coordenador do INSS é levado coercivamente a depor em CPMI do Senado
Sputnik Brasil
A Polícia Legislativa do Congresso Nacional cumpriu, na madrugada desta segunda-feira 1º, uma ordem de condução coercitiva contra o ex-coordenador de... 01.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-01T20:34-0300
2025-12-01T20:34-0300
2025-12-01T20:34-0300
notícias do brasil
carlos viana
andré mendonça
sergipe
manaus
inss
polícia federal (pf)
congresso nacional
fraude
brasil
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/06/04/34939894_13:40:1087:644_1920x0_80_0_0_6e119cd6287fb21dffd7120018720a7c.jpg
Ele foi convocado para explicar por que apoiou a liberação de descontos em massa na folha de aposentados e pensionistas, mesmo com parecer contrário do Ministério Público. Esta foi a primeira condução coercitiva da CPMI após duas tentativas de convocação. Jucimar depôs como testemunha e sem habeas corpus.Fonseca da Silva foi afastado do cargo durante a Operação Sem Desconto, da Polícia Federal (PF). Ele apresentou atestados médicos à CPMI e conseguiu cancelar seus depoimentos anteriormente agendados, e faltou a uma perícia médica do Senado. Nesta madrugada, Jucimar foi localizado pela Polícia Legislativa perto de Manaus e a condução coercitiva foi efetivada. Ele falou ao presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG) e ao relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL).Gaspar questionou o depoente, sobre acordos de cooperação técnica (ACTs), que passaram de 16 para 40 e, em 2022, os descontos que passaram de R$ 800 milhões para R$ 1,6 bilhão, em 2023, e R$ 3,5 bilhões, e, em 2024:Fonseca da Silva respondeu que não tinha poder decisório:No depoimento, ele negou ter conquistado o cargo no INSS por indicação política e ter recebido propina para assinar parecer técnico favorável a descontos de entidades como a Conafer. O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, deixou o comando do Ministério da Previdência em maio, após investigações revelarem o esquema de desvio com descontos ilegais em salários de aposentados e pensionistas. Lupi esteve à frente da pasta desde o início do governo do presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.De acordo com um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), entre o período de 2016 e setembro de 2024, mais de 7,6 milhões de pessoas sofreram descontos indevidos de benefícios — o que equivale a 22% das aposentadorias e pensões pagas pela Previdência.O ex-ministro do Trabalho e Previdência Social Ahmed Mohamad Oliveira, que fez parte do governo de Jair Bolsonaro, é apontado pela Polícia Federal como "pilar institucional" das fraudes no Conafer.No fim de agosto, a CPMI aprovou a convocações e convites para ouvir 55 nomes. A justificativa, conforme o presidente da comissão, o senador Carlos Viana (Podemos-MG), é investigar possíveis fraudes que remontam a 2015.Todos os ex-ministros e secretários da Previdência que atuaram desde 2015, ou seja, do governo Dilma, Temer, Bolsonaro e Lula, foram chamados, incluindo Lupi.Em setembro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro André Mendonça tornou-se o relator para o processo contra o esquema de fraudes do INSS, substituindo o ministro Dias Toffoli.A medida foi tomada após uma manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que pediu a saída de Toffoli do caso. O procurador-geral, Paulo Gonet, argumentou que Toffoli "não é o prevento" do caso.
https://noticiabrasil.net.br/20251124/cpmi-do-inss-pode-ser-para-lula-o-que-a-cpi-da-covid-19-foi-para-bolsonaro-45478082.html
sergipe
manaus
brasil
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2025
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/06/04/34939894_129:0:984:642_1920x0_80_0_0_01557c49d97e885343724c0d61f59939.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
carlos viana, andré mendonça, sergipe, manaus, inss, polícia federal (pf), congresso nacional, fraude, brasil
carlos viana, andré mendonça, sergipe, manaus, inss, polícia federal (pf), congresso nacional, fraude, brasil
Ex-coordenador do INSS é levado coercivamente a depor em CPMI do Senado
A Polícia Legislativa do Congresso Nacional cumpriu, na madrugada desta segunda-feira 1º, uma ordem de condução coercitiva contra o ex-coordenador de Pagamentos e Benefícios do INSS Jucimar Fonseca da Silva.
Ele foi convocado para explicar por que apoiou a liberação de descontos em massa na folha de aposentados e pensionistas, mesmo com parecer contrário do Ministério Público. Esta foi a primeira condução coercitiva da CPMI após duas tentativas de convocação. Jucimar depôs como testemunha e sem habeas corpus.
Fonseca da Silva foi afastado do cargo durante a Operação Sem Desconto, da Polícia Federal (PF). Ele apresentou atestados médicos à CPMI e conseguiu cancelar seus depoimentos anteriormente agendados, e faltou a uma perícia médica do Senado.
Nesta madrugada, Jucimar foi localizado pela Polícia Legislativa perto de Manaus e a condução coercitiva foi efetivada.
Ele falou ao presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG) e ao relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL).
Gaspar questionou o depoente, sobre acordos de cooperação técnica (ACTs), que passaram de 16 para 40 e, em 2022, os descontos que passaram de R$ 800 milhões para R$ 1,6 bilhão, em 2023, e R$ 3,5 bilhões, e, em 2024:
Fonseca da Silva respondeu que não tinha poder decisório:
"Vocês sabem que, hierarquicamente, os meus diretores e o presidente do INSS, eles poderiam revogar ou pedir ou negar ou indeferir ou não concordar com as minhas sugestões técnicas", declarou ele à comissão.
No depoimento, ele negou ter conquistado o cargo no INSS por indicação política e ter recebido propina para assinar parecer técnico favorável a descontos de entidades como a Conafer.
"Nunca assinei autorização de pagamento, porque eu não era ordenador de despesa para pagamento de entidade. Eu acompanhava, mas quem assinava as autorizações de pagamento era o chefe da Divisão de Consignações e o diretor de Benefícios. Quem fazia o pagamento da ordem bancária para a conta das entidades era a Diretoria de Orçamento, Finanças e Logística do INSS, que fazia a transferência bancária para o Banco do Brasil, para as entidades", declarou ele.
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, deixou o comando do Ministério da Previdência em maio, após investigações revelarem o esquema de desvio com descontos ilegais em salários de aposentados e pensionistas. Lupi esteve à frente da pasta desde o início do governo do presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), entre o período de 2016 e setembro de 2024, mais de 7,6 milhões de pessoas sofreram descontos indevidos de benefícios — o que equivale a 22% das aposentadorias e pensões pagas pela Previdência.
O ex-ministro do Trabalho e Previdência Social
Ahmed Mohamad Oliveira, que fez parte do governo de
Jair Bolsonaro, é apontado pela Polícia Federal como
"pilar institucional" das fraudes no Conafer.
No fim de agosto, a
CPMI aprovou a convocações e convites para ouvir 55 nomes. A justificativa, conforme o presidente da comissão, o
senador Carlos Viana (Podemos-MG), é investigar possíveis fraudes que remontam a 2015.
Todos os ex-ministros e secretários da Previdência que atuaram desde 2015, ou seja, do governo Dilma, Temer, Bolsonaro e Lula, foram chamados, incluindo Lupi.
Em setembro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro André Mendonça tornou-se o relator para o processo contra o esquema de fraudes do INSS, substituindo o ministro Dias Toffoli.
A medida foi tomada após uma manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que pediu a saída de Toffoli do caso. O procurador-geral, Paulo Gonet, argumentou que Toffoli "não é o prevento" do caso.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).