Parlamento venezuelano criará comissão para investigar execuções realizadas pelos EUA no Caribe
03:06 01.12.2025 (atualizado: 04:25 01.12.2025)
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O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, descreveu os ataques dos EUA na região como "execuções extrajudiciais", supostamente como parte de uma estratégia para combater o narcotráfico, apesar de nenhuma prova ter sido apresentada para sustentar essas ações.
De acordo com ele, a partir desta segunda-feira (1º) a Procuradoria-Geral da República será acionada sobre a criação de uma comissão para investigar os ataques. Segundo ele, o intuito é "para que os fatos e as responsabilidades nesses graves eventos ocorridos nos meses de setembro, outubro e novembro possam ser esclarecidos".
Rodríguez denunciou as ações de Washington como violações do direito internacional. O anúncio ocorreu após uma reunião na Assembleia Nacional com familiares de venezuelanos executados no Caribe.
Em sua declaração, Rodríguez criticou o Tribunal Penal Internacional (TPI) por não ter se pronunciado sobre a execução de cidadãos no Caribe e sugeriu que a Venezuela se retirasse da organização.
Em sua declaração, Rodríguez criticou o Tribunal Penal Internacional (TPI) por não ter se pronunciado sobre a execução de cidadãos no Caribe e sugeriu que a Venezuela se retirasse da organização.
"A verdade é que o Tribunal Penal Internacional é inútil, e acredito que a Venezuela deveria se retirar dessa instituição, desse órgão, que se calou no caso das execuções extrajudiciais no mar do Caribe", disse ele.
Além disso, ele confirmou que o que foi demonstrado em todo o destacamento militar dos EUA no Caribe é o que o presidente Nicolás Maduro vem denunciando, considerando que "todas as leis e regulamentos internacionais , bem como as leis de navegação e do mar, estão sendo violados e desrespeitados".



