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Estrelas desafiam buraco negro no centro da Via Láctea mostrando órbitas estáveis, revela estudo (FOTO)
Estrelas desafiam buraco negro no centro da Via Láctea mostrando órbitas estáveis, revela estudo (FOTO)
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Novas observações publicadas na revista Astronomy & Astrophysics mostram que o centro da nossa galáxia, onde está localizado o buraco negro supermassivo... 02.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-02T10:47-0300
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Com o instrumento ERIS (Visor de Resolução Aprimorada e Espectrógrafo) no telescópio VLT no Chile os cientistas observaram quatro objetos – G2, D9, X3 e X7. Esta ferramenta funciona no infravermelho próximo, o que permite ver através de densas nuvens de gás e poeira que escondem o centro da galáxia, relata Phys.org.Todos os quatro objetos, que eram anteriormente considerados nuvens de gás e poeira friáveis, acabaram por ser muito mais compactos e estruturados.Um objeto de particular interesse é o D9, um sistema duplo descoberto em 2024. De acordo com os modelos, a gravidade do buraco negro deveria quebrar o par ou fazer com que as estrelas se fundissem. Na prática, D9 é estável, mantendo sua órbita e estrutura.Os outros objetos, X3 e X7, também apresentam movimento estável. Seu comportamento mostra que a poeira envolve estrelas reais, protegendo-as das forças destrutivas das marés.Anteriormente, pensava-se que o buraco negro destrói e absorve tudo o que se aproxima dele. Os novos dados mostram um quadro diferente: os objetos mantêm a sua integridade e as órbitas permanecem estáveis ao longo de vários anos de observação. A comparação com a espaguetificação, o termo que significa o que ocorre quando um objeto é esticado verticalmente e comprimido horizontalmente em um campo gravitacional muito forte, como o de um buraco negro, já não é aplicável aqui.As camadas de poeira se esticam e dispersam parcialmente, mas a maior parte dos objetos permanece inalterada. Isso abre a possibilidade de que o centro da Via Láctea pode ser um lugar onde as estrelas não só sobrevivem, mas também se formam, e as raras fusões tornam-se comuns.Embora ERIS permita observações detalhadas, uma visão direta das estrelas dentro da poeira ainda não é possível. As órbitas terão de ser monitoradas durante mais alguns anos para confirmar a sua estabilidade e dinâmica.
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Estrelas desafiam buraco negro no centro da Via Láctea mostrando órbitas estáveis, revela estudo (FOTO)
10:47 02.12.2025 (atualizado: 16:15 02.12.2025) Novas observações publicadas na revista Astronomy & Astrophysics mostram que o centro da nossa galáxia, onde está localizado o buraco negro supermassivo Sagitário A*, pode não ser tão destrutivo como se pensava anteriormente. Dados recentes mostram que vários objetos estranhos de poeira mantêm órbitas estáveis, apesar das condições extremas.
Com o instrumento ERIS (Visor de Resolução Aprimorada e Espectrógrafo) no telescópio VLT no Chile os cientistas observaram quatro objetos – G2, D9, X3 e X7. Esta ferramenta funciona no infravermelho próximo, o que permite ver através de
densas nuvens de gás e poeira que escondem o centro da galáxia,
relata Phys.org.
"O fato de estes objetos estarem a mover-se de maneira tão estável e tão perto do buraco negro é simplesmente incrível", disse Florian Peissker, um dos principais pesquisadores e pós-doutorando da Universidade de Colônia.
Todos os quatro objetos, que eram anteriormente considerados nuvens de gás e poeira friáveis, acabaram por ser muito mais compactos e estruturados.
Um objeto de particular interesse é o D9, um sistema duplo descoberto em 2024. De acordo com os modelos, a gravidade do buraco negro deveria quebrar o par ou fazer com que as estrelas se fundissem. Na prática, D9 é estável, mantendo sua órbita e estrutura.
"Este é o primeiro sistema duplo conhecido visto tão perto de um buraco negro supermassivo", observou Peissker.
Os outros objetos, X3 e X7, também apresentam movimento estável. Seu comportamento mostra que a poeira envolve estrelas reais, protegendo-as das forças destrutivas das marés.
Anteriormente, pensava-se que o buraco negro destrói e absorve tudo o que se aproxima dele. Os
novos dados mostram um quadro diferente: os objetos mantêm a sua integridade e as órbitas permanecem estáveis ao longo de vários anos de observação. A comparação com a espaguetificação, o termo que significa o que ocorre quando um objeto é esticado verticalmente e comprimido horizontalmente em um
campo gravitacional muito forte, como o de um buraco negro, já não é aplicável aqui.
As camadas de poeira se esticam e dispersam parcialmente, mas a maior parte dos objetos permanece inalterada. Isso abre a possibilidade de que o centro da Via Láctea pode ser um lugar onde as estrelas não só sobrevivem, mas também se formam, e as raras fusões tornam-se comuns.
Embora ERIS permita observações detalhadas, uma visão direta das estrelas dentro da poeira ainda não é possível. As órbitas terão de ser monitoradas durante mais alguns anos para confirmar a sua estabilidade e dinâmica.
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