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PP não apoiará candidatura de Moro para governo do Paraná, afirma Ciro Nogueira
PP não apoiará candidatura de Moro para governo do Paraná, afirma Ciro Nogueira
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O presidente do Progressistas (PP), Ciro Nogueira, afirmou nesta segunda-feira (8) que o diretório do partido no Paraná não irá homologar a candidatura do... 08.12.2025, Sputnik Brasil
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PP e União Brasil formalizaram uma federação partidária em agosto deste ano, juntando as siglas para a eleição de 2026. A posição do União, comandado por Antonio Rueda, ainda não foi divulgada.Segundo o jornal O Globo, parte da legenda apoia Moro, mas aliados de Antonio Rueda, presidente nacional do partido, admitem forte resistência interna à candidatura.A pré-candidatura de Moro provocou a desfiliação de 60 prefeitos do União e PP nos últimos meses, e dois deputados federais deixaram as siglas: Filipe Francischini e Pedro Lupion.Veto também a Flávio BolsonaroNogueira também declarou que o senador Flávio Bolsonaro não é um nome viável para disputar a presidência em 2026 e que a decisão não pode caber apenas ao PL, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro e pai de Flávio. Bolsonaro pai, que está preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, por participar da trama golpista, indicou Flávio para disputar o pleito em seu lugar nas eleições de 2026, na última sexta-feira (5).Dois dias após o anúncio, Flávio Bolsonaro afirmou que pode desistir da disputa, mas que isso teria "um preço", sugerindo que pretende negociar a aprovação de uma anistia para condenados pela trama golpista, incluindo o pai. Ele disse esperar que o tema seja pautado ainda nesta semana no Congresso.Em entrevista à Record, ontem (7), Flávio disse, entretanto, que só desistirá da disputa presidencial, se pais for solto e apto a participar do pleito.A entrada de Flávio na corrida não empolgou setores da direita nem o centrão, que vinham se aproximando de uma possível candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos), considerado mais competitivo. Analistas avaliam que a movimentação do senador pode fragmentar a direita e favorecer a reeleição de Lula.
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PP não apoiará candidatura de Moro para governo do Paraná, afirma Ciro Nogueira
16:58 08.12.2025 (atualizado: 21:00 08.12.2025) O presidente do Progressistas (PP), Ciro Nogueira, afirmou nesta segunda-feira (8) que o diretório do partido no Paraná não irá homologar a candidatura do senador Sergio Moro (União-PR) ao governo estadual.
"Participei da deliberação, e o PP no Paraná não vai homologar o nome do candidato Moro. Precisamos dialogar isso com a federação [com o União Brasil]. Esse é o estado mais importante para mim, o nosso principal diretório, e o único onde ainda há discussão", afirmou.
PP e União Brasil formalizaram uma federação partidária em agosto deste ano, juntando as siglas para a eleição de 2026. A posição do União, comandado por Antonio Rueda, ainda não foi divulgada.
Segundo o jornal O Globo,
parte da legenda apoia Moro, mas aliados de Antonio Rueda, presidente nacional do partido,
admitem forte resistência interna à candidatura.
A pré-candidatura de Moro provocou a desfiliação de 60 prefeitos do União e PP nos últimos meses, e dois deputados federais deixaram as siglas: Filipe Francischini e Pedro Lupion.
Veto também a Flávio Bolsonaro
Nogueira também declarou que o
senador Flávio Bolsonaro não é um nome viável para disputar a presidência em 2026 e que a decisão
não pode caber apenas ao PL, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro e pai de Flávio.
"Se eu tivesse que escolher pessoalmente um candidato para suceder Bolsonaro, não tenho a menor dúvida de que seria Flavio, pela minha relação com ele. Mas política não se faz só com amizades. Se faz com pesquisas, com viabilidade, ouvindo os partidos aliados. Isso não pode ser só uma decisão do PL", disse Ciro Nogueira, segundo o jornal Folha de São Paulo.
Bolsonaro pai, que está preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, por participar da trama golpista, indicou Flávio para disputar o pleito em seu lugar nas eleições de 2026, na última sexta-feira (5).
Dois dias
após o anúncio, Flávio Bolsonaro afirmou que pode desistir da disputa, mas que isso teria "um preço", sugerindo que
pretende negociar a aprovação de uma anistia para condenados pela trama golpista, incluindo o pai. Ele disse esperar que o tema seja pautado ainda nesta semana no Congresso.
Em entrevista à Record, ontem (7), Flávio disse, entretanto, que só desistirá da disputa presidencial, se pais for solto e apto a participar do pleito.
"Não tem balão de ensaio. Não tiro meu nome a não ser na condição de justiça com Bolsonaro e com milhões de brasileiros que estão sofrendo" disse Flávio, na entrevista. "Eu que, na verdade, segurei esse tempo todo [a indicação como pré-candidato]. Falava: 'Pai, você tem que ter a convicção do que está fazendo'. Ele disse ter a convicção. O trabalho que eu fiz foi conversar com o máximo de pessoas que pude antes disso se tornar público. Foi da forma que tinha que ser", completou.
A
entrada de Flávio na corrida não empolgou setores da direita nem o centrão, que vinham se aproximando de uma possível candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos), considerado mais competitivo. Analistas avaliam que a movimentação do senador pode
fragmentar a direita e favorecer a reeleição de Lula.
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