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Governo está de mãos atadas contra o crime por falta de dinheiro, afirma Lewandowski
Governo está de mãos atadas contra o crime por falta de dinheiro, afirma Lewandowski
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O principal obstáculo para o combate ao crime organizado no Brasil é falta de dinheiro, afirmou, nesta terça-feira (9), o ministro da Justiça e Segurança... 09.12.2025, Sputnik Brasil
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Ele defendeu a constitucionalização do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) para garantir verbas permanentes. Para ele, o valor do fundo de R$ 2,4 bilhões deste ano, devido a contingenciamentos de quase meio bilhão, é muito pouco para a missão: "Isso não é nada", ressaltou. "Sem uma verba perene e substantiva para a segurança pública não é possível enfrentar o crime organizado, que está organizado e o Estado não está organizado, lamentavelmente"Desde 2023, o orçamento da União tem limite de gastos impostos pelo Arcabouço Fiscal, o que vem cortando investimentos em diversas áreas, inclusive da segurança pública. Apesar da falta de recursos, ele comemorou o fato do atual governo conseguir desmantelar esquemas do crime organizado do "andar de cima".O ministro também citou o projeto de lei (PL) Antifacção e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública que tramitam no Congresso Nacional como mecanismos relevantes para aumentar a segurança no país. A PEC da Segurança Pública propõe integrar todas as polícias e forças de segurança brasileiras, criando o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e o compartilhamento de informações.No plano internacional, ele lembrou que o Brasil assinou somente neste ano 12 acordos de cooperação e é o terceiro país de fora da Europa a integrar a Agência da União Europeia para a Cooperação Policial (Europol). Esses acordos, segundo ele, são fundamentais para lidar com a internacionalização cada vez maior do crime organizado:Novas convocações da CPIOs senadores aprovaram a convocação do deputado estadual do Rio de Janeiro Rodrigo Bacellar, preso pela Polícia Federal (PF) nesta semana sob alegação de ter vazado informações de operação sigilosa relacionada a crime organizado. O colegiado ainda deve ouvir o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, e o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa. A CPI funcionará até abril de 2026 para investigar as organizações criminosas e propor alterações legislativas para combatê-las.
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Governo está de mãos atadas contra o crime por falta de dinheiro, afirma Lewandowski
17:30 09.12.2025 (atualizado: 22:08 09.12.2025) O principal obstáculo para o combate ao crime organizado no Brasil é falta de dinheiro, afirmou, nesta terça-feira (9), o ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Lewandowski, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado no Senado.
"A resposta para essa questão é, me perdoem o modo mais incisivo de colocar-: dinheiro, dinheiro, dinheiro e mais dinheiro. Sem dinheiro não se faz segurança pública", respondeu ele a parlamentares ao ser questionado sobre o maior desafio para atacar o tráfico de drogas. "Estamos de mãos amarradas, estamos de mãos absolutamente amarradas".
Ele defendeu a constitucionalização do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) para garantir verbas permanentes.
Para ele, o
valor do fundo de R$ 2,4 bilhões deste ano, devido a contingenciamentos de quase meio bilhão, é muito pouco para a missão: "Isso não é nada", ressaltou. "Sem uma verba perene e substantiva para a segurança pública não é possível enfrentar o
crime organizado, que está organizado e o Estado não está organizado, lamentavelmente"
Desde 2023, o orçamento da União tem limite de gastos impostos pelo Arcabouço Fiscal, o que vem cortando investimentos em diversas áreas, inclusive da segurança pública. Apesar da falta de recursos, ele comemorou o fato do atual governo conseguir desmantelar esquemas do crime organizado do "andar de cima".
"Talvez nunca tenha havido tantas operações com tanto sucesso, e que deixaram de focar nas camadas mais humildes da população, e foram buscar aquilo que se chama do andar de cima. A operação contra as fraudes do INSS, contra o sistema financeiro, a Carbono Oculto", declarou Lewandovski. "Em todo o país, estamos batendo recordes em termos de prisões, mandados de busca e apreensão, em descapitalização do crime organizado”, afirmou.
O ministro também citou o projeto de lei (PL) Antifacção e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública que tramitam no Congresso Nacional como mecanismos relevantes para aumentar a segurança no país.
A
PEC da Segurança Pública propõe
integrar todas as polícias e forças de segurança brasileiras, criando o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e o compartilhamento de informações.
No plano internacional, ele lembrou que o Brasil assinou somente neste ano 12 acordos de cooperação e é o terceiro país de fora da Europa a integrar a Agência da União Europeia para a Cooperação Policial (Europol).
Esses acordos, segundo ele, são fundamentais para lidar com a internacionalização cada vez maior do crime organizado:
"É um fenômeno que preocupa tanto quanto o aquecimento global, a corrida por armas nucleares. Ouvimos falar de máfia chinesa, russa, latino-americana... Transcendeu as fronteiras nacionais e, do ponto de vista de sua natureza, mudou completamente", completou ele.
Os senadores aprovaram a convocação do deputado estadual do Rio de Janeiro Rodrigo Bacellar, preso pela Polícia Federal (PF) nesta semana sob alegação de ter vazado informações de operação sigilosa relacionada a crime organizado.
O colegiado ainda deve ouvir o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, e o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa.
A CPI funcionará até abril de 2026 para investigar as organizações criminosas e propor alterações legislativas para combatê-las.
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