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Camboja e Tailândia precisam de mediador para resolver o conflito a longo prazo, acredita analista
Camboja e Tailândia precisam de mediador para resolver o conflito a longo prazo, acredita analista
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Profundas contradições e a falta de um mediador forte entre Camboja e Tailândia tornam improvável uma solução de longo prazo para o conflito de fronteira... 10.12.2025, Sputnik Brasil
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O especialista supôs que o cessar-fogo entre Camboja e Tailândia pode ser alcançado de forma rápida e fácil, mas a resolução do conflito a longo prazo representa uma tarefa difícil devido às contradições profundas entre as partes.Segundo o especialista, o atual confronto militar não é o último, pois, por um lado, os países têm contradições profundas e muito graves que não podem ser resolvidas em pouco tempo e, por outro, o acordo de paz concluído na cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), no final de outubro, não tem força legal adequada.Segundo o especialista, a conclusão de um verdadeiro tratado de paz é improvável devido ao alto nível de desconfiança política entre as partes no conflito, bem como à falta de um mediador forte.De acordo com a opinião do analista, o papel de mediador deveria ser desempenhado pelos Estados Unidos ou pela China. Ele destacou que ambos os países tentaram intervir para resolver o confronto e até conseguiram levar as partes à mesa de negociações.No entanto, a tentativa do presidente norte-americano, Donald Trump, fracassou. O analista explicou que o presidente dos EUA tenta resolver problemas pessoais e promover sua "marca de pacificador", mas que, na prática, ele não é um pacificador.A escalada das hostilidades nas áreas fronteiriças da Tailândia e do Camboja ocorreu no fim de semana. Os lados trocaram acusações de violação da trégua, e o lado tailandês realizou um ataque da Força Aérea contra instalações militares.O primeiro-ministro tailandês, Anutin Charnvirakul, anunciou sua disposição de tomar as medidas necessárias para garantir a segurança e a soberania do país.Por sua vez, o Ministério da Defesa Nacional do Camboja pediu à comunidade internacional que condene a "violação do acordo de paz" por parte da Tailândia. O acordo representa uma declaração sobre as relações destinada a desescalar o conflito fronteiriço entre os dois países e foi assinado por ambos os lados em 26 de outubro, em Kuala Lumpur, na presença dos líderes dos Estados Unidos e da Malásia.O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu nesta quarta-feira (10) que o conflito entre Tailândia e Camboja, que ele havia parado, voltou a explodir e prometeu resolver tudo novamente.
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Camboja e Tailândia precisam de mediador para resolver o conflito a longo prazo, acredita analista
Profundas contradições e a falta de um mediador forte entre Camboja e Tailândia tornam improvável uma solução de longo prazo para o conflito de fronteira, disse à Sputnik o especialista do Clube Valdai de Discussões Internacionais, Aleksandr Korolev.
O especialista supôs que o cessar-fogo entre Camboja e Tailândia
pode ser alcançado de forma rápida e fácil, mas a resolução do conflito a longo prazo
representa uma tarefa difícil devido às
contradições profundas entre as partes."O resultado mais provável dos eventos é um cessar-fogo rápido, e não necessariamente por meio de mediação, mas simplesmente porque os países deixarão de fazer isso. No entanto, em breve esse problema [dos territórios fronteiriços] pode se incendiar novamente", disse o analista.
Segundo o especialista,
o atual confronto militar não é o último, pois, por um lado, os países têm contradições profundas e muito graves
que não podem ser resolvidas em pouco tempo e, por outro, o acordo de paz concluído na cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), no final de outubro,
não tem força legal adequada."Este não é um tratado de paz de pleno direito, é, na verdade, um memorando de entendimento sobre um cessar-fogo. Esse acordo não prevê mecanismos e obrigações das partes para a demarcação e delimitação das fronteiras, o que é o principal obstáculo no caminho para normalizar as relações entre os países e uma solução completa do conflito militar", enfatizou Korolev.
Segundo o especialista, a conclusão de um verdadeiro tratado de paz é improvável devido ao alto nível de desconfiança política entre as partes no conflito, bem como à falta de um mediador forte.
De acordo com a opinião do analista, o papel de mediador deveria ser desempenhado pelos Estados Unidos ou pela China. Ele destacou que ambos os países tentaram intervir para resolver o confronto e até conseguiram levar as partes à mesa de negociações.
No entanto, a tentativa do presidente norte-americano, Donald Trump, fracassou. O analista explicou que o presidente dos EUA tenta resolver problemas pessoais e promover sua "marca de pacificador", mas que, na prática, ele não é um pacificador.
"É improvável que os Estados Unidos, e especificamente Trump, tenham um desejo real de influenciar as partes e finalmente resolver esse conflito", acredita Korolev.
A escalada das hostilidades nas áreas fronteiriças da Tailândia e do Camboja ocorreu no fim de semana. Os lados
trocaram acusações de violação da trégua, e
o lado tailandês realizou um ataque da Força Aérea contra instalações militares.
O primeiro-ministro tailandês, Anutin Charnvirakul, anunciou sua disposição de tomar as medidas necessárias para garantir a segurança e a soberania do país.
Por sua vez,
o Ministério da Defesa Nacional do Camboja pediu à comunidade internacional que condene a "
violação do acordo de paz" por parte da Tailândia. O acordo representa uma declaração sobre as relações destinada a
desescalar o conflito fronteiriço entre os dois países e
foi assinado por ambos os lados em 26 de outubro, em Kuala Lumpur, na presença dos líderes dos Estados Unidos e da Malásia.O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu nesta quarta-feira (10) que o conflito entre Tailândia e Camboja, que ele havia parado, voltou a explodir e prometeu resolver tudo novamente.
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