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Chuvas em Marte? Rochas de caulinita indicam passado tropical do planeta (FOTO)
Chuvas em Marte? Rochas de caulinita indicam passado tropical do planeta (FOTO)
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O rover Perseverance descobriu rochas de caulinita em Marte, cuja presença indica que, no passado, o planeta vermelho pode ter sido coberto por florestas... 10.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-10T12:00-0300
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De acordo com a publicação, as rochas identificadas pelo rover da NASA Perseverance são compostas por argila caulinita branca, rica em alumínio, mineral que também é encontrado na Terra. No nosso planeta, esse tipo de rocha se forma após a lixiviação de outros minerais de rochas e sedimentos pela ação da água ao longo de milhões de anos de clima úmido.Segundo Adrian Broz, pesquisador de pós-doutorado da Universidade Purdue no laboratório de Briony Horgan e colaborador da missão do rover Perseverance, essas rochas de caulinita só poderiam se formar como resultado de exposição prolongada a grandes volumes de água.Com base nisso, os cientistas levantaram a hipótese de que, no passado, Marte tenha vivido longos períodos de chuva, com clima úmido. Nessas condições, o desenvolvimento de florestas tropicais seria mais do que favorável.Os cientistas também traçaram um paralelo com a Terra. No nosso planeta, as florestas tropicais são o ambiente onde as argilas de caulinita são mais comuns, o que reforça a hipótese de que essas rochas marcianas se formaram em um ambiente de características tropicais.Broz comparou amostras de caulinita marciana analisadas pelo Perseverance com rochas encontradas nas proximidades de San Diego, na Califórnia, e na África do Sul. As amostras de ambos os planetas mostraram grande semelhança.As rochas marcianas, como a caulinita, funcionam como uma espécie de "cápsula do tempo", podendo conter informações sobre a história das condições ambientais do planeta bilhões de anos atrás, conclui a publicação.
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Chuvas em Marte? Rochas de caulinita indicam passado tropical do planeta (FOTO)
O rover Perseverance descobriu rochas de caulinita em Marte, cuja presença indica que, no passado, o planeta vermelho pode ter sido coberto por florestas tropicais úmidas.
De acordo com a publicação, as rochas identificadas pelo
rover da NASA Perseverance são compostas por
argila caulinita branca, rica em alumínio, mineral que
também é encontrado na Terra. No nosso planeta, esse tipo de rocha se forma após a lixiviação de outros minerais de rochas e sedimentos
pela ação da água ao longo de milhões de anos de clima úmido. "As rochas, que hoje se destacam como pontos claros sobre a superfície alaranjada de Marte, são a mais recente evidência de que esse pequeno planeta pode ter abrigado, no passado, oásis úmidos, com clima chuvoso e precipitações abundantes, comparáveis a um clima tropical da Terra", destaca a publicação.
Segundo Adrian Broz, pesquisador de pós-doutorado da Universidade Purdue no laboratório de Briony Horgan e colaborador da missão do rover Perseverance, essas rochas de caulinita só poderiam se formar como resultado de exposição prolongada a grandes volumes de água.
Com base nisso, os cientistas levantaram a hipótese de que, no passado, Marte tenha vivido longos períodos de chuva, com clima úmido. Nessas condições, o desenvolvimento de florestas tropicais seria mais do que favorável.
"Portanto, quando se observa caulinita em um lugar como Marte, que hoje é estéril, frio e sem água líquida na superfície, isso nos indica que já houve muito mais água do que existe atualmente", afirmou Broz.
Os cientistas também traçaram um paralelo com a Terra. No nosso planeta, as florestas tropicais são o ambiente onde as argilas de caulinita são mais comuns, o que reforça a hipótese de que essas rochas marcianas se formaram em um ambiente de características tropicais.
Broz comparou amostras de caulinita marciana analisadas pelo Perseverance com rochas encontradas nas proximidades de San Diego, na Califórnia, e na África do Sul. As amostras de ambos os planetas mostraram grande semelhança.
As rochas marcianas, como a caulinita, funcionam como uma espécie de "cápsula do tempo", podendo conter informações sobre a história das condições ambientais do planeta bilhões de anos atrás, conclui a publicação.
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