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Telescópio da NASA detecta super-Terra 'impossível' com atmosfera e um oceano de magma
Telescópio da NASA detecta super-Terra 'impossível' com atmosfera e um oceano de magma
Sputnik Brasil
Os cientistas têm denominado a estrela TOI-561 uma janela para as fases iniciais da evolução planetária no Universo. Ela tem aproximadamente de 10,5 bilhões de... 15.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-15T08:41-0300
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Os astrônomos da Fundação Carnegie encontraram provas convincentes de existência de uma atmosfera num planeta rochoso fora do Sistema Solar. Os resultados foram publicados na Astrophysical Journal Letters.TOI-561 b é uma antiga super-Terra, com cerca de duas vezes a massa da Terra, mas muito diferente do nosso planeta devido à sua extrema proximidade com a estrela. O planeta gira em torno da estrela a uma distância inferior a 1,6 milhão de km, ou seja, 1/40 da distância entre Mercúrio e o Sol, e faz uma volta completa em dez horas. Um lado está sempre iluminado, o outro está na escuridão, escreve portal da NASA.Para estudar a atmosfera, os pesquisadores usaram o espectrógrafo NIRSpec no infravermelho próximo do telescópio JWST. Eles mediram a temperatura do lado diurno do planeta durante um eclipse secundário. Se a superfície fosse uma rocha nua, atingiria quase 2.700 °C. A temperatura real é de cerca de 1.800 °C."Ventos fortes transferem calor para o lado noturno, e o vapor de água e as nuvens de sílica absorvem e refletem a luz. Isto reduz a temperatura e cria um efeito de arrefecimento que observamos", explicou a coautora do estudo Anjali Piette.TOI-561 b é provavelmente coberto por um oceano magmático que interage com a atmosfera.A superfície magmática pode vaporizar substâncias voláteis, que então se condensam na atmosfera, criando uma circulação de gás e estabilizando a temperatura. Em conjunto, isso faz de TOI-561 b um dos poucos mundos extremos conhecidos com uma atmosfera densa a curta distância da estrela.
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exoplaneta, estrela, astronomia, telescópio, james webb, fenômeno astronômico
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Telescópio da NASA detecta super-Terra 'impossível' com atmosfera e um oceano de magma
Os cientistas têm denominado a estrela TOI-561 uma janela para as fases iniciais da evolução planetária no Universo. Ela tem aproximadamente de 10,5 bilhões de anos, sendo cerca de duas vezes mais velha que o Sol, e é pobre em ferro, o que torna o astro um planeta único para estudar a formação de mundos antigos.
Os astrônomos da Fundação Carnegie encontraram provas convincentes de existência de uma atmosfera num
planeta rochoso fora do Sistema Solar. Os resultados foram
publicados na Astrophysical Journal Letters.
TOI-561 b é uma antiga super-Terra, com cerca de duas vezes a massa da Terra, mas muito diferente do nosso planeta devido à sua extrema proximidade com a estrela. O planeta gira em torno da estrela a uma distância inferior a 1,6 milhão de km, ou seja, 1/40 da distância entre Mercúrio e o Sol, e faz uma volta completa em dez horas. Um lado está sempre iluminado, o outro está na escuridão,
escreve portal da NASA.
"Astrônomos assumiam que um planeta tão pequeno e quente não seria capaz de manter a atmosfera por muito tempo. As nossas observações mostram que TOI-561 b está rodeado por uma camada densa de gás, o que refuta estas suposições sobre planetas de período ultracurto", disse Nicole Wallack, do Laboratório de Ciência de Terra e Planetas da Fundação Carnegie. O planeta é menos denso que a Terra, apesar de ter uma massa semelhante.
Para estudar a atmosfera, os pesquisadores usaram o espectrógrafo NIRSpec no infravermelho próximo do telescópio JWST. Eles mediram a temperatura do lado diurno do planeta durante um eclipse secundário. Se a superfície fosse uma rocha nua, atingiria quase 2.700 °C. A temperatura real é de cerca de 1.800 °C.
"Ventos fortes transferem calor para o lado noturno, e o vapor de água e as nuvens de sílica absorvem e refletem a luz. Isto reduz a temperatura e cria um efeito de arrefecimento que observamos", explicou a coautora do estudo Anjali Piette.
TOI-561 b é provavelmente coberto por um oceano magmático que interage com a atmosfera.
"Gases deixam o planeta, mas magma retorna um pouco de volta. O planeta se assemelha a uma bola de lava úmida", disse Tim Lichtenberg, da Universidade de Groningen. Isso ajuda a atmosfera a permanecer estável apesar da forte radiação da estrela.
A superfície magmática pode vaporizar substâncias voláteis, que então se condensam na atmosfera, criando uma circulação de gás e estabilizando a temperatura. Em conjunto, isso faz de TOI-561 b um dos poucos
mundos extremos conhecidos com uma atmosfera densa a curta distância da estrela.
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