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Sem maiorias nem 'lua de mel': os desafios de Kast como próximo presidente do Chile
Sem maiorias nem 'lua de mel': os desafios de Kast como próximo presidente do Chile
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A tentativa do conservador José Antonio Kast de adotar um tom conciliador em suas primeiras horas como presidente eleito do Chile contrasta com seu discurso... 16.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-16T03:05-0300
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Após ser eleito com mais de 59% dos votos nas eleições deste domingo (14), o futuro presidente chileno declarou que seu desejo é por "uma transição ordeira e respeitosa" e aceitou o convite do atual mandatário do país, Gabriel Boric ao Palácio de La Moneda para finalizar a transferência de poder.Em entrevista à Sputnik, o cientista político chileno Marcelo Mella considerou que o resultado de domingo, é possível ver parte do que ele chamou de "o paradoxo chileno" que obrigará Kast a conquistar um apoio importante no Congresso.Nesse sentido, destacou que, apesar de ter obtido "a maior votação de um presidente chileno na história", com 7,2 milhões de votos, Kast pode iniciar o mandato com pouco peso no Congresso.Também ouvido pela Sputnik, o doutor em Estudos Políticos Daniel Grimaldi concordou que Kast foi levado a ensaiar um discurso que "parece contraditório com o eixo da campanha, muito mais radical".Filho de imigrantes alemães que chegaram ao Chile na década de 1950, Kast se formou em direito e entrou para a política em 1996, quando foi eleito vereador do município de Buin. Atuou como deputado pela União Democrática Independente entre 2002 e 2014 e iniciou campanha presidencial em 2017 como candidato independente. Em 2021, fundou o Partido Republicano.Seu programa tem se concentrado principalmente na segurança, e suas propostas incluem a deportação de imigrantes indocumentados e cortes de até US$ 6 bilhões (R$ 32,6 bilhões) em gastos públicos.Kast expressou em várias ocasiões sua afinidade com o presidente dos EUA, Donald Trump, e com o presidente argentino, Javier Milei.Primeira viagem internacional será à ArgentinaInclusive, meios locais divulgaram Kast deve ser reunir com o presidente Javier Milei, nesta terça-feira (16), na Argentina.A troca de comando está prevista para 11 de março de 2026. Milei foi um dos primeiros presidentes a felicitar publicamente Kast, ao considerar sua vitória como um avanço regional em defesa da "liberdade" e contra a ideia do Estado como eixo central de uma nação.
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Sem maiorias nem 'lua de mel': os desafios de Kast como próximo presidente do Chile
A tentativa do conservador José Antonio Kast de adotar um tom conciliador em suas primeiras horas como presidente eleito do Chile contrasta com seu discurso tradicional e está relacionada a um dos principais desafios que ele enfrentará ao chegar ao Palácio de La Moneda: formar coalizão para viabilizar seus projetos no Congresso
Após ser eleito com
mais de 59% dos votos nas eleições deste domingo (14), o futuro presidente chileno declarou que seu desejo é por
"uma transição ordeira e respeitosa" e aceitou o convite do atual mandatário do país, Gabriel Boric ao Palácio de La Moneda para finalizar a
transferência de poder.
Em entrevista à Sputnik, o cientista político chileno Marcelo Mella considerou que o resultado de domingo, é possível ver parte do que ele chamou de "o paradoxo chileno" que obrigará Kast a conquistar um apoio importante no Congresso.
Nesse sentido, destacou que, apesar de ter obtido "a
maior votação de um presidente chileno na história", com
7,2 milhões de votos, Kast pode iniciar o mandato com pouco peso no Congresso.
"Quando se observa a correlação de forças no Legislativo, vê-se que o governo de Kast será, assim como foi o de Boric, um governo de minoria. Ou seja, o Partido Republicano não tem, em nenhuma das duas câmaras, apoio suficiente para garantir a viabilidade de seu governo", explicou o analista.
Também ouvido pela Sputnik, o doutor em Estudos Políticos Daniel Grimaldi concordou que Kast foi levado a ensaiar um discurso que "parece contraditório com o eixo da campanha, muito mais radical".
"Kast precisa se moderar para garantir governabilidade; ele não tem maioria e terá de negociar muito no Parlamento, e no Chile não há eleições parlamentares de meio de mandato. Ele tem um Parlamento adverso e ninguém tem maioria", explicou.
Filho de imigrantes alemães que chegaram ao Chile na década de 1950, Kast se formou em direito e entrou para a política em 1996, quando foi eleito vereador do município de Buin. Atuou como deputado pela União Democrática Independente entre 2002 e 2014 e iniciou campanha presidencial em 2017 como candidato independente. Em 2021, fundou o Partido Republicano.
Seu programa tem se concentrado principalmente na segurança, e suas propostas incluem a deportação de imigrantes indocumentados e cortes de até US$ 6 bilhões (R$ 32,6 bilhões) em gastos públicos.
Kast expressou em várias ocasiões sua afinidade com o presidente dos EUA, Donald Trump, e com o presidente argentino, Javier Milei.
Primeira viagem internacional será à Argentina
Inclusive, meios locais divulgaram Kast deve ser reunir com o presidente Javier Milei, nesta terça-feira (16), na Argentina.
A troca de comando está prevista para 11 de março de 2026. Milei foi um dos primeiros presidentes a felicitar publicamente Kast, ao considerar sua vitória como um avanço regional em defesa da "liberdade" e contra a ideia do Estado como eixo central de uma nação.
"Mais um passo da nossa região em defesa da vida, da liberdade e da propriedade privada. Tenho certeza de que vamos trabalhar juntos para que a América abrace as ideias da liberdade e possamos nos libertar do jugo opressor do socialismo do Século XXI", escreveu Milei no X.
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