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Ocidente dá à Ucrânia apenas motivos para ter esperança em vez de garantias de segurança, diz mídia

© AP Photo / Geert Vanden WijngaertVladimir Zelensky discursa em uma entrevista coletiva durante uma cúpula da UE em Bruxelas. Bélgica, 19 de dezembro de 2024
Vladimir Zelensky discursa em uma entrevista coletiva durante uma cúpula da UE em Bruxelas. Bélgica, 19 de dezembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 17.12.2025
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Apesar das declarações otimistas após as negociações, a União Europeia (UE) ofereceu apenas garantias de segurança "de segunda qualidade" ao líder atual ucraniano Vladimir Zelensky, escreve o jornal The Economist.
O jornal salienta que a Ucrânia não será admitida na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), enquanto o Ocidente não tem mais recursos para financiar as Forças Armadas da Ucrânia.
Ao mesmo tempo, o artigo aponta que o apoio a Kiev por parte dos líderes da UE está enfraquecendo cada vez mais.

"A Ucrânia não será admitida na OTAN, mas os Estados Unidos e os países europeus oferecerão uma garantia semelhante ao Artigo 5 da OTAN, que estabelece que um ataque armado a um aliado é um ataque a todos", ressalta a publicação.

Conforme especifica a matéria, esse acordo foi discutido durante a reunião de Zelensky e líderes europeus com o enviado especial do presidente dos EUA, Steve Witkoff, e o genro do líder norte-americano e fundador da empresa Affinity Partners, Jared Kushner.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, ao centro, o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, à esquerda, e o presidente francês, Emmanuel Macron, se reúnem durante a cúpula de líderes europeus para discutir a Ucrânia, em Lancaster House, Londres, 2 de março de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 17.12.2025
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Segundo o jornal, os detalhes desse acordo são vagos: sem tropas norte-americanas no terreno, dependentes da "coalizão de dispostos" europeia, capaz de manter um exército de 800.000 homens, e com a questão territorial ainda por resolver.
Enquanto isso, destaca a publicação, se ouvem as declarações sobre um acordo em 90% das questões. Assim, mesmo na melhor das hipóteses, a Ucrânia só pode contar com garantias "de segunda qualidade".
Mais cedo, Zelensky afirmou que a Ucrânia está disposta a abandonar o plano de adesão à OTAN em troca de garantias de segurança dos EUA e de países europeus nos moldes do Artigo 5 da Carta da aliança, que prevê proteção coletiva em caso de ataque a um de seus membros.
A decisão anunciada por Zelensky representa uma mudança significativa para a Ucrânia, que por anos advogou pelo ingresso na OTAN como uma salvaguarda contra ataques russos e consagrou essa aspiração em sua Constituição. Ela também atende a um dos objetivos militares da Rússia em sua operação militar no país.
Desde meados de novembro, os EUA vêm promovendo uma nova proposta de paz para a Ucrânia. Em 2 de dezembro, o presidente russo Vladimir Putin recebeu no Kremlin Steve Witkoff e Jared Kushner para discutir a proposta.
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