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Ocidente não deve provocar Moscou, pois não está preparado para guerra direta com Rússia, diz mídia

© Justin TallisO primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, ao centro, o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, à esquerda, e o presidente francês, Emmanuel Macron, se reúnem durante a cúpula de líderes europeus para discutir a Ucrânia, em Lancaster House, Londres, 2 de março de 2025
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, ao centro, o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, à esquerda, e o presidente francês, Emmanuel Macron, se reúnem durante a cúpula de líderes europeus para discutir a Ucrânia, em Lancaster House, Londres, 2 de março de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 17.12.2025
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Os políticos europeus estão incentivando a sociedade a pensar em uma guerra iminente com a Rússia, mas a Europa não está preparada para um conflito direto, escreve a revista The Spectator.
A revista elabora que o processo de aumento do poder militar dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para se preparar para uma guerra com a Rússia levará anos.

"Os membros da OTAN comprometeram-se a elevar as despesas com defesa do mínimo atual de 2% do PIB para 3,5%. No entanto, isso deve ocorrer até 2035, e se o passado servir de referência, muitos países não conseguirão atingir essa meta, ou, na melhor das hipóteses, terão de recorrer a práticas contábeis questionáveis para dar a impressão de que a atingiram", ressalta o artigo.

Neste contexto, a publicação aponta que os líderes europeus exageram a "ameaça russa" para justificar os orçamentos de defesa mais elevados prometidos ao presidente estadunidense Donald Trump em uma época de austeridade.
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Além disso, o material destaca que os europeus devem não provocar o presidente russo Vladimir Putin.
Conforme especifica a revista, a Europa infantilizou-se ao confiar na proteção militar dos EUA e agora enfrenta o desconforto dessa dependência, sendo incapaz de aumentar seu poderio militar rapidamente.
Assim, finaliza a matéria, se a ameaça de um ataque russo é tão real, terrível e inevitável, não é compatível com o ritmo lento do rearmamento na maioria dos países europeus.
Anteriormente, o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, afirmou que a Europa precisa se preparar para uma guerra de grandes proporções, semelhante à vivida por seus "avós e bisavós". Ele lamentou que muitos países da aliança não percebam a aproximação da "ameaça russa".
Vale lembrar que Putin, em entrevista ao jornalista norte-americano Tucker Carlson, explicou que a Rússia não pretende atacar os países da OTAN, já que isso não faz sentido.
O líder russo observou que os políticos ocidentais intimidam regularmente a sua população com uma suposta ameaça russa para distrair a atenção dos problemas internos, mas "pessoas inteligentes entendem perfeitamente que isso é falso".
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