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EUA acreditam que petróleo latino-americano lhes pertence e podem tomá-lo pela força, diz analista

© AP Photo / Eric GayCaminhão passa por jazidas petrolíferas perto da Cidade de Karnes. Texas, EUA, 1º de novembro de 2023
Caminhão passa por jazidas petrolíferas perto da Cidade de Karnes. Texas, EUA, 1º de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 18.12.2025
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Os Estados Unidos sempre trataram os campos de petróleo da América Latina como seus, e o presidente norte-americano, Donald Trump, pode considerar que chegou o momento ideal para tomá-los pela força, disse à Sputnik o diretor do Instituto Internacional dos Estados Emergentes, Aleksei Martynov.
Para o especialista, Washington sempre entendeu que as reservas de petróleo da América Latina, em geral, pertencem aos EUA, e é por isso que atualmente tenta apreender os campos petrolíferos venezuelanos.

"Os Estados Unidos sempre consideraram o petróleo venezuelano, ou melhor, não apenas os depósitos venezuelanos, mas os latino-americanos como um todo, como seu 'estoque'. O principal mercado que absorvia esse petróleo venezuelano era o mercado americano", afirmou Martynov.

Anteriormente, Trump ameaçou a Venezuela com um choque "sem precedentes", exigindo que Caracas devolvesse petróleo, terras e outros ativos que teriam sido "roubados" dos Estados Unidos. A declaração foi feita em meio a promessas do presidente de lançar em breve ataques contra traficantes de drogas em terra, como parte da luta de Washington contra o narcotráfico nas costas da América Central e do Sul.
De acordo com o analista, a administração Trump pode considerar o momento atual como o mais adequado para estabelecer o controle sobre os campos de petróleo da República Bolivariana, dado o nível de tensão no mundo.
Ao mesmo tempo, Trump não consideraria os riscos de desestabilização interna nos próprios Estados Unidos, porque pensa como empresário: "onde há maior risco, há maior lucro", destacou o cientista político.
"Parece-me que, nesse sentido, ele é menos guiado por tais considerações. Obviamente, ele acredita que hoje é o momento mais adequado", ressaltou o especialista.
Os Estados Unidos justificam sua presença militar na região do Caribe como parte do combate ao narcotráfico. Em setembro e outubro, utilizaram repetidamente suas forças armadas para destruir embarcações que supostamente transportavam drogas próximo à costa da Venezuela.
Em Caracas, as ações beligerantes dos EUA foram consideradas uma provocação destinada a desestabilizar a região e uma violação dos acordos internacionais sobre o status desmilitarizado e livre de armas nucleares do Caribe.
Por sua vez, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, acredita que a política agressiva de Trump visa não apenas derrotar o governo atual da Venezuela, mas também apreender os campos de petróleo do país.
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