https://noticiabrasil.net.br/20251221/operacao-da-pf-reacende-debate-sobre-autonomia-e-pressiona-pl-e-governo-46289537.html
Operação da PF reacende debate sobre autonomia e pressiona PL e governo
Operação da PF reacende debate sobre autonomia e pressiona PL e governo
Sputnik Brasil
Uma operação que atingiu deputados do PL e membros do governo, levou o Planalto a reforçar o discurso de independência da PF, enquanto membros do PT afirmam... 21.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-21T05:51-0300
2025-12-21T05:51-0300
2025-12-21T05:51-0300
notícias do brasil
américas
américa latina
américa do sul
brasil
polícia federal (pf)
investigações
partido liberal
pl
partido dos trabalhadores (pt)
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/0c/1a/32213057_0:120:1280:840_1920x0_80_0_0_e6bebf2e5315eab2e6743c8de2fea217.jpg
A operação Galho Fraco, que apura o desvio de recursos públicos ligados às cotas parlamentares e atingiu deputados do Partido Liberal (PL), foi usada por aliados do governo para reforçar o discurso de que a Polícia Federal (PF) atua com independência durante gestões petistas. A ação envolveu nomes como Sóstenes Cavalcante (PL-AL) e Carlos Jordy (PL-RJ), ampliando a repercussão política do caso.Segundo Jilmar Tatto, vice-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), as operações realizadas em dois dias consecutivos demonstram a imparcialidade da PF, já que atingiram tanto oposicionistas quanto integrantes do próprio governo. Para ele, isso evidencia o funcionamento da instituição como órgão de Estado, sem interferência política.Segundo apuração da CNN Brasil, dentro do PT, a avaliação é de que a operação provocou desgaste para a candidatura de Flávio Bolsonaro no Rio de Janeiro, ao mesmo tempo que fortaleceu o argumento de que, sob governos petistas, a PF tem autonomia para investigar qualquer suspeita. Esse contraste tem sido explorado por governistas para reforçar a narrativa de independência institucional.O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também adotou esse discurso ao comentar o caso, afirmando que todos devem ser investigados, inclusive pessoas próximas a ele. Lula destacou que sua gestão permitiu que a PF conduzisse as apurações livremente, sem tentativas de obstrução ou influência política.A postura coordenada dos governistas busca conter danos após as fraudes identificadas no INSS e reafirmar que o governo não interfere em investigações policiais. A estratégia pretende mostrar que a autonomia da PF é preservada, independentemente de quem seja o alvo das apurações.Durante a operação, foram apreendidos cerca de R$ 400 mil em espécie em um endereço ligado a Sóstenes, guardados em um saco preto dentro de um armário. O deputado afirmou que o dinheiro havia sido recebido recentemente e que não o depositou por causa da "correria de trabalho", classificando a situação como um "lapso".Carlos Jordy divulgou uma nota e um vídeo nas redes sociais alegando ser vítima de perseguição e que a empresa mencionada nas investigações é utilizada por seu gabinete desde o início do mandato, buscando afastar suspeitas sobre sua atuação.
https://noticiabrasil.net.br/20251115/policia-federal-indicia-ex-ministro-silvio-almeida-em-inquerito-que-investiga-importunacao-sexual-45204740.html
américa latina
américa do sul
brasil
rio de janeiro
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2025
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/0c/1a/32213057_0:0:1280:960_1920x0_80_0_0_975bc617731e13760d06f830c845e57e.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
américas, américa latina, américa do sul, brasil, polícia federal (pf), investigações, partido liberal, pl, partido dos trabalhadores (pt), sóstenes cavalcante, carlos jordy, palácio do planalto, cnn, flávio bolsonaro, rio de janeiro, dinheiro público
américas, américa latina, américa do sul, brasil, polícia federal (pf), investigações, partido liberal, pl, partido dos trabalhadores (pt), sóstenes cavalcante, carlos jordy, palácio do planalto, cnn, flávio bolsonaro, rio de janeiro, dinheiro público
Operação da PF reacende debate sobre autonomia e pressiona PL e governo
Uma operação que atingiu deputados do PL e membros do governo, levou o Planalto a reforçar o discurso de independência da PF, enquanto membros do PT afirmam que as investigações — inclusive contra aliados — evidenciam autonomia institucional e ausência de ingerência política.
A
operação Galho Fraco, que apura o
desvio de recursos públicos ligados às cotas parlamentares e atingiu deputados do Partido Liberal (PL), foi usada por aliados do governo para reforçar o discurso de que a Polícia Federal (PF) atua com independência durante gestões petistas. A ação envolveu nomes como Sóstenes Cavalcante (PL-AL) e Carlos Jordy (PL-RJ), ampliando a repercussão política do caso.
Segundo Jilmar Tatto, vice-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT),
as operações realizadas em dois dias consecutivos demonstram a
imparcialidade da PF, já que atingiram tanto oposicionistas quanto integrantes do próprio governo. Para ele, isso evidencia o funcionamento da instituição como órgão de Estado, sem interferência política.
Segundo
apuração da CNN Brasil, dentro do PT, a avaliação é de que a
operação provocou desgaste para a
candidatura de Flávio Bolsonaro no Rio de Janeiro, ao mesmo tempo que fortaleceu o argumento de que, sob governos petistas, a PF tem autonomia para investigar qualquer suspeita. Esse contraste tem sido explorado por governistas para reforçar a narrativa de independência institucional.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também adotou esse discurso ao comentar o caso,
afirmando que todos devem ser investigados, inclusive pessoas próximas a ele. Lula destacou que sua gestão permitiu que a PF conduzisse as apurações livremente,
sem tentativas de obstrução ou influência política.
A postura coordenada dos governistas busca conter danos após as
fraudes identificadas no INSS e reafirmar que o
governo não interfere em investigações policiais. A estratégia pretende mostrar que a autonomia da PF é preservada, independentemente de quem seja o alvo das apurações.
Durante a operação, foram apreendidos cerca de R$ 400 mil em espécie em um endereço ligado a Sóstenes, guardados em um saco preto dentro de um armário. O deputado afirmou que o dinheiro
havia sido recebido recentemente e que
não o depositou por causa da "correria de trabalho", classificando a situação como um "lapso".
Carlos Jordy divulgou uma nota e um vídeo nas redes sociais alegando ser vítima de perseguição e que a empresa mencionada nas investigações é utilizada por seu gabinete desde o início do mandato, buscando afastar suspeitas sobre sua atuação.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).