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Venezuela enfrenta gargalo de petróleo com EUA bloqueando petroleiros no mar
Venezuela enfrenta gargalo de petróleo com EUA bloqueando petroleiros no mar
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A estatal petrolífera venezuelana PDVSA, responsável pela produção e exportação de petróleo do país, passou a usar petroleiros como depósitos flutuantes após o... 24.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-24T05:31-0300
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A PDVSA está carregando petróleo bruto e óleo combustível em petroleiros e mantendo-os ancorados em águas venezuelanas, transformando-os efetivamente em depósitos flutuantes, segundo reportagem da Reuters, citando documentos da empresa e dados de navegação.O anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, de um bloqueio naval de petróleo contra embarcações sancionadas e diversas medidas para apreender petroleiros teriam assustado os armadores.Mais de uma dúzia de petroleiros totalmente carregados estão retidos no mar. A PDVSA, que bombeia cerca de 1,1 milhão de barris por dia, está ficando rapidamente sem espaço para armazenamento em terra, especialmente no importante terminal de Jose, observa a publicação.A crise é mais aguda no leste da Venezuela. No oeste, os estoques estão mais estáveis graças à Chevron, que continua exportando o petróleo bruto de sua joint venture. Mas a Chevron responde por apenas cerca de um quarto da produção da Faixa do Orinoco. O restante normalmente se destina à China — ou costumava se destinar.Dados da Kpler mostram que os estoques em Jose já saltaram para 12,6 milhões de barris neste mês, elevando os estoques nacionais totais para 22 milhões de barris, o maior nível desde agosto.A Guarda Costeira dos EUA já interceptou dois petroleiros venezuelanos totalmente carregados, e novas apreensões têm deixado os compradores cada vez mais cautelosos.O presidente venezuelano Nicolás Maduro insistiu, em um discurso televisionado na segunda-feira, que as exportações da Chevron continuarão, aconteça o que acontecer.Os mercados estão acompanhando os desdobramentos de perto.A abordagem dos EUA em relação à Venezuela está "atolada" em hipocrisia, destacou o embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, durante uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.Ele acrescentou que os EUA só respeitam a independência de outros países enquanto estes alinharem as suas políticas com os interesses norte‑americanos.
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Venezuela enfrenta gargalo de petróleo com EUA bloqueando petroleiros no mar
05:31 24.12.2025 (atualizado: 05:32 24.12.2025) A estatal petrolífera venezuelana PDVSA, responsável pela produção e exportação de petróleo do país, passou a usar petroleiros como depósitos flutuantes após o início do bloqueio naval dos EUA, deixando mais de uma dúzia de navios carregados ancorados e agravando a falta de armazenamento em meio ao temor de apreensões.
A PDVSA está
carregando petróleo bruto e óleo combustível em petroleiros e mantendo-os ancorados em águas venezuelanas,
transformando-os efetivamente em depósitos flutuantes,
segundo reportagem da Reuters, citando documentos da empresa e dados de navegação.
O anúncio do
presidente dos EUA, Donald Trump, de um bloqueio naval de petróleo contra embarcações sancionadas e
diversas medidas para apreender petroleiros teriam assustado os armadores.
Mais de uma dúzia de petroleiros totalmente carregados estão retidos no mar. A PDVSA, que bombeia cerca de 1,1 milhão de barris por dia, está ficando rapidamente sem espaço para armazenamento em terra, especialmente no importante terminal de Jose, observa a publicação.
A crise é mais aguda no leste da Venezuela. No oeste, os
estoques estão mais estáveis graças à Chevron, que continua exportando o petróleo bruto de sua joint venture. Mas a Chevron responde por apenas cerca de
um quarto da produção da Faixa do Orinoco. O restante normalmente se destina à China — ou costumava se destinar.
Dados da Kpler mostram que os estoques em Jose já saltaram para 12,6 milhões de barris neste mês, elevando os estoques nacionais totais para 22 milhões de barris, o maior nível desde agosto.
A Guarda Costeira dos EUA já interceptou dois petroleiros venezuelanos
totalmente carregados, e
novas apreensões têm deixado os compradores cada vez mais cautelosos.
O
presidente venezuelano Nicolás Maduro insistiu, em um discurso televisionado na segunda-feira, que as
exportações da Chevron continuarão, aconteça o que acontecer.
Os mercados estão acompanhando os desdobramentos de perto.
Os preços do petróleo estagnaram na quarta-feira, após cinco dias de alta, impulsionados por temores de que interrupções no fornecimento venezuelano pudessem apertar o mercado.
O petróleo Brent caiu ligeiramente um centavo, para US$ 62,37 (R$ 348,7) o barril, às 03h26, horário de Londres (00h26 no horário de Brasília).
O petróleo WTI americano subiu um centavo, para US$ 58,39 (R$ 326,5).
Ambos os índices de referência acumulam alta de aproximadamente 6% desde 16 de dezembro, quando os preços despencaram para mínimos próximos aos de há cinco anos.
A
abordagem dos EUA em relação à Venezuela está "atolada" em hipocrisia, destacou o
embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, durante uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.
"Lamentamos que o novo governo norte-americano, sóbrio e pragmático em outras crises, continue atolado em abordagens que ele próprio critica ativamente quando se trata da Venezuela", afirmou.
Ele acrescentou que os EUA só respeitam a independência de outros países
enquanto estes alinharem as suas políticas com os
interesses norte‑americanos.
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