O presidente da Venezuela Nicolás Maduro, em mensagem via televisão, "ordenou a emissão de 100 milhões de petros com a sustentação legal pela riqueza petrolífera certificada e legalizada da Venezuela. Cada petro será igual em valor ao barril de petróleo venezuelano".
Assim, a emissão total de petros é estimada em 6 bilhões de dólares (19 bilhões de reais).
Além de petróleo, cujas reservas são amplas na Venezuela e que constitui cerca de 95 por cento da receita de exportação da Venezuela, o petro é garantido pelas reservas de ouro e diamantes.
Maduro anunciou a intenção de criar uma cripotomoeda nacional ainda no início de dezembro. Espera-se que a tecnologia de blockchain ajude este país latino-americano a superar o bloqueio introduzido pelos EUA e a facilitar o sistema monetário.
Em agosto, Washington introduziu sanções amplas contra Caracas cortando o acesso do governo venezuelano, assim como da empresa petrolífera e de gás estatal PDVSA, a empréstimos de empresas dos EUA.
O sucesso das criptomoedas baseia-se na transparência de suas transações.