"Aldeões e membros das forças de segurança confessaram que cometeram homicídio", disseram os militares em um comunicado na quarta-feira. Eles afirmam que os rohingyas mortos foram capturados pelas forças de segurança depois que de entrarem em confronto com os militares.
A declaração do Facebook diz que os militantes destruíram veículos militares com explosivos (apesar afirmar que os homens estavam com armas de combate corpo a corpo). Ainda segundo o texto, "não havia condições para transferir os 10 terroristas para a delegacia de polícia", motivo pelo qual os oficiais preferiram matá-los. O comunicado afirma ainda que aldeões ajudaram na execução porque queriam se vingar dos militantes rohingya que mataram os membros da família no passado.
Histórico
As tensões entre a maioria budista de Mianmar e a minoria muçulmana rohingya na província de Rakhine irromperam em agosto do ano passado. Forças governamentais começaram uma repressão radical contra o grupo minoritário após um ataque militante rohingya.
A ONU considera o caso como "limpeza étnica". Mianmar é comandado pela ganhadora do Prêmio Nobel da Paz de 1991, Aung San Suu Kyi.