A revista sublinha que o diálogo entre os dois países é prejudicado pela falta de confiança e interesse, bem como pela discussão sobre a "intervenção russa" nas eleições presidenciais dos EUA em 2016.
Como exemplo do possível melhoramento da situação, os autores do artigo citam a cooperação entre os EUA e a URSS em plena Guerra Fria, quando as duas potências promoviam contatos informais, estimulando o intercâmbio de pessoas e ideias.
Eles não faziam isso de forma desinteressada. Enquanto alguns acreditavam que essas trocas promoveriam a causa da paz, outros achavam que esse intercâmbio não significava apenas sorrisos e simpatia, mas, cinicamente, poderia enfraquecer a unidade e a determinação do outro lado. Tal estratégia permitiu a ambos os lados tanto proteger seus interesses como manter um canal de comunicação e evitar uma escalada indesejada nas relações, diz-se no artigo.
Para diminuir as tensões agora, Moscou e Washington devem entender melhor os pontos de vista, objetivos e intenções um do outro. Esta é uma tarefa muito mais difícil, dada a falta de contatos pessoais amplos e profundos para além dos contatos entre governos.
O presidente russo, Vladimir Putin, e as autoridades do país expressaram várias vezes a prontidão de Moscou para um diálogo, mas as sanções ocidentais complicam uma possível cooperação.