Satélite angolano enfrenta problemas com energia, correndo novo risco

O primeiro satélite angolano AngoSat-1, com qual foi restabelecido contato logo após seu lançamento, mudou para modo de economia de energia devido a problemas com a fonte de alimentação do aparelho, afirmou o diretor da empresa aeroespacial russa RKK Energia, Vladimir Solntsev, ao jornal russo Kommersant.
Sputnik

O que acontece com satélite angolano AngoSat-1?
O AngoSat-1 foi posto em órbita no dia 26 de dezembro e levado pelo foguete Zenit, que foi lançado do cosmódromo Baikonur. Passados oito minutos do voo planejado, do foguete se separou o propulsor Fregat, que colocou o satélite na órbita terrestre. Posteriormente, foi informado que o contato com o primeiro satélite angolano havia sido perdido. Em 28 de dezembro, especialistas conseguiram restabelecer o contato com o AngoSat-1 e a empresa RKK Energia confirmou que o satélite estava em estado operacional.

Porém, segundo o chefe da RKK Energia, que liderou a construção do satélite, especialistas tiveram que por o AngoSat-1 no regime de economia de energia.

"Surgiram alguns problemas com a fonte de alimentação, por isso fomos obrigados a colocar o aparato no modo de economia de energia, ou seja, 'regime seguro'", disse Solntsev ao Kommersant.

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O diretor da empresa aeroespacial sublinhou que seus especialistas vão analisar a telemetria do satélite para entender as razões dos problemas.

O próprio aparelho, segundo Solntsev, está indo para oeste e em breve vai sair da zona de radiovisibilidade. O satélite deve voltar para esta zona em meados de abril e as especialistas poderão continuar observando-o.

Segundo uma fonte da corporação espacial russa Roscosmos, especialistas angolanos dispõem de toda a informação sobre o estado do AngoSat-1, mas preferem não fazer previsões.

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