O que o presidente russo Vladimir Putin mais detesta em alguém?

Há pelo menos duas características nas pessoas que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, detesta de uma maneira indubitável, informou nesta quinta-feira o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
Sputnik

A fala do oficial do governo russo veio quando perguntado sobre o tema em uma entrevista ao canal Rossiya-1 sobre o que o presidente mais odeia.

"Falsidade e incompetência", revelou Peskov.

Putin foi presidente da Rússia entre 2000 e 2008 e assumiu o cargo novamente em 2012, após um período de Dmitry Medvedev na presidência do país.

O atual presidente russo também desempenhou função de primeiro-ministro entre 1999 e 2000 e de 2008 a 2012, sem contar que foi chefe do Serviço de Segurança Federal da Rússia (FSB) entre 1998 e 1999.

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Em dezembro, Putin anunciou sua intenção de concorrer a outro mandato presidencial nas eleições de 18 de março deste ano.

Putin favorito

Vladimir Putin pode vencer as próximas eleições presidenciais no primeiro turno, revelou uma pesquisa do Centro de Pesquisa de Opinião Pública da Rússia (VTsIOM), dois meses antes da votação.

Se a eleição presidencial russa fosse realizada no próximo domingo, o atual presidente receberia 81,1% dos votos e ganharia no primeiro turno, com o candidato do Partido Comunista, Pavel Grudinin, recebendo 7,6%, e o líder do Partido Democrático Liberal, Vladimir Zhirinovsky, recebendo 4,2%.

Já a socialite Ksenia Sobchak, do Partido da Iniciativa Civil, Grigory Yavlinsky do Yabloko e o líder do Partido do Crescimento, Boris Titov, atualmente têm menos de 1%, disse o instituto. A eleição terá segundo turno se algum dos candidatos conseguir mais da metade da preferência do eleitorado.

A maioria dos russos "irá votar", de acordo com a pesquisa realizada há uma semana. Sessenta e sete por cento dos inquiridos pretendem votar, e a atitude deste grupo é "geralmente próxima da participação atual", disse Valais Fedorov, que dirige a VTsIOM. Já 15% dos entrevistados não decidiram se votarão ou não, com 3% dizendo que "definitivamente" ignorarão esta eleição.

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