A afirmação foi feita apesar de esta quarta-feira (17) o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, ter assegurado que o apoio dos EUA às forças YPG tinha sido "interpretado de modo errado".
Segundo Cavusoglu, a Turquia vai intervir nas cidades sírias de Afrin e Manbij devido à ameaça que os militantes curdos representam.
O ministro afirmou também que o avanço das forças governamentais sírias em Idlib deve ser parado.
O diplomata declarou que a Turquia coordena a sua operação em Afrin com a Rússia e o Irã, países garantes do regime de cessar-fogo na Síria.
As palavras de Cavusoglu repetem sua afirmação de 17 de janeiro, segundo a qual as cidades de Manbij e Raqqa após serem libertadas do grupo terrorista Daesh passaram a ser controladas pelo Partido de União Democrática (PYD) curdo em vez de o serem por conselhos locais.
Como explicou o chanceler turco, mesmo que os EUA não tenham declarado o PYD seu parceiro estratégico no combate ao terrorismo, tudo isso dá razões para Ancara duvidar das ações de Washington na região.
Os EUA planejam criar uma "força de segurança" nas fronteiras norte da Síria, a chamada Força de Segurança de Fronteira (BSF), nos territórios controlados pela milícia das Forças Democráticas Sírias. Ancara condenou a iniciativa, afirmando que "não permitirá que um corredor terrorista seja criado perto de suas fronteiras, nem um exército terrorista".